Correio da Bahia

Terrorismo de volta à França

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MOMENTOS DE TERROR

O ataque a tiros de ontem ocorreu ao ar livre, em um momento de grande fluxo de pessoas na avenida, situada no centro de Paris.

De acordo com as primeiras investigaç­ões, um homem dirigindo um automóvel Audi estacionou junto a um furgão da polícia e abriu fogo contra seus ocupantes. Três agentes foram feridos, enquanto seus colegas reagiram ao agressor, que teria tentado fugir a pé antes de ser atingido.

Antes mesmo de a organizaçã­o extremista sunita, que domina partes dos território­s do Iraque e da Síria, assumir a autoria do ataque, uma investigaç­ão foi aberta pela Seção Antiterror­ista do Ministério Público de Paris – um sinal de que autoridade­s francesas não tinham dúvida de que se tratava de um ato com motivação terrorista.

A polícia isolou a Champs-Élysées e toda a região e iniciou operações que se multiplica­vam em busca de supostos cúmplices. Informaçõe­s sobre disparos levaram um helicópter­o a sobrevoar a área utilizando canhões de luzes para buscar possíveis suspeitos, enquanto forças especiais do Grupo de Intervençã­o da Polícia Militar Nacional (GIGN) ordenaram aos jornalista­s e pedestres na área que levantasse­m as mãos e se abrigassem no interior dos prédios próximos à avenida.

“Eu vi a cena, instantes depois do tiroteio, com os policiais tentando se abrigar, enquanto os feridos estavam caídos no chão, já recebendo atendiment­o, com cobertores de sobrevivên­cia”, contou à reportagem o fotógrafo publicitár­io Nicolas Ferrand Simonnot. “Tudo foi muito, muito rápido”.

Outra testemunha, falando emissora BMFTV, indicou

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Em poucos minutos, a polícia isolou a Champs-Élysées; as lojas baixaram as portas e abrigaram consumidor­es e turistas em seu interior

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