Correio da Bahia

Vaga na mão

- Bruno Queiroz bruno.queiroz@redebahia.com.br

O momento mais esperado do primeiro semestre finalmente chegou. A partir de agora, não haverá mais chance para erros. Hoje, às 16h, o Bahia recebe o Fluminense de Feira, na Fonte Nova, em busca da classifica­ção para a final do Campeonato Baiano.

E esse é apenas um dos vários jogos decisivos que o tricolor terá pela frente nos próximos dias. Na quinta-feira (27) e no domingo (30), haverá os Ba-Vis das semifinais da Copa do Nordeste e, caso a dupla da capital chegue à final do estadual, serão mais dois clássicos nos dias 3 e 7 de maio. Ou seja, quatro Ba-Vis no período de dez dias.

Para o técnico Guto Ferreira, o momento é de ajustar os mínimos detalhes antes de encarar a sequência que está por vir e, até mais do que a forma técnica e física, trabalhar o lado emocional dos jogadores. “Equilíbrio. Trabalhar bastante o equilíbrio, ajustes, estratégia, detalhes da estratégia e que a gente possa conseguir, na hora de juntar tudo aí, ter resultados positivos”, explica o treinador tricolor.

Ainda que durante a semana os atletas tenham demonstrad­o nas entrevista­s que os Ba-Vis já estão na cabeça, Guto tratou de garantir que o grupo está focado no Fluminense, apesar da vantagem de 3x0 conquistad­a no jogo de ida, que permite ao tricolor perder por até três gols de diferença para chegar à decisão.

“Não, cara. Por incrível que pareça a cabeça está no Fluminense. A partir da hora que acabar, a gente conseguind­o o objetivo que é passar do Fluminense, vamos pensar no próximo. Cada um no seu tempo. Cada momento no seu momento”, pondera.

ESCLARECIM­ENTO

Depois de se irritar com alguns torcedores que o xingaram no jogo em Feira de Santana, Guto esclareceu o ocorrido na semana passada. O comandante tricolor chegou a chamar os torcedores de imbecis na entrevista coletiva após o triunfo por 3x0 no Joia da Princesa.

“Vamos colocar a situação bem clara para que não fique dúvidas. Primeiro, não é o torcedor do Bahia. Quando a gente fala torcedor, a gente generaliza e em momento algum estou chateado com o torcedor do Bahia. O que acontece é você trabalhand­o e alguém te ofendendo moralmente. São alguns elementos que não vão pra torcer, vão para criar um ambiente de desconfort­o ao treinador. E, se realmente eles fossem torcedores do Bahia, estariam fazendo isso para o adversário”, argumentou.

Apesar de ter se chateado, Guto lembrou que, desde que chegou ao clube, nunca discutiu com torcedor algum. “Até agora, são dez meses aqui e não fui para uma discussão. Fiz uma reclamação e não fui para uma discussão. Sinal que tenho tentado ao máximo controlar, mas a gente é ser humano também. Tem momentos que não dá, quando o cara fala coisas que ferem o teu brio. Acho que me controlei bastante até. Peço desculpas pela situação, algo que não gostaria de ter vivenciado, ou até falado, mas aconteceu”, finalizou.

Bahia encara o Flu de Feira para garantir vaga na final do estadual

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