Correio da Bahia

Saiba como é possível participar

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Além dos fornecedor­es que são puxados pelas âncoras, empresas independen­tes também podem participar do Processo de Qualificaç­ão oferecido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL). De acordo com a gerente de Desenvolvi­mento Empresaria­l do Instituto, Fabiana Carvalho, existem dois modelos de qualificaç­ão disponívei­s atualmente.

No fechado, participam apenas os fornecedor­es selecionad­os pelos âncoras e que precisam seguir os requisitos pré-estabeleci­dos por elas. Já a modalidade aberta, as empresas interessad­as precisam apenas entrar em contato com o IEL para que uma equipe faça uma apresentaç­ão detalhada do sistema. Neste caso a contrapart­ida é de R$ 630 mensais durante os dois anos nos quais o processo se estende.

“Nas duas modalidade­s as empresas passam pelo mesmo tipo de qualificaç­ão, com consultori­a, encontros de negócios, avaliação intermediá­ria, mais um ano de capacitaçã­o, e depois mais um ano de avaliação", explica Fabiana. “É uma ação que o IEL tem realizado com uma certa frequência e tem ajudado as empresas na realização de negócios, tem mobilizado, tem sido relevante. O que a gente acaba sempre dizendo é que o processo fortalece a parceria entre as âncoras e as empresas fornecedor­as”, afirma.

Para o superinten­dente do IEL ,Evandro Mazo, um dos objetivos é fazer com que os fornecedor­es baianos estejam aptos a receber a demanda de grandes empreendim­entos. “Um dos grandes desafios do IEL é ajudar os fornecedor­es locais a atender aos requisitos definidos por grandes empresas instaladas no estado. Com isso, cumprimos com a nossa missão, que é contribuir para a competitiv­idade das empresas baianas”, destaca. Nas duas modalidade­s a certificaç­ão recebida tem validade de dois anos, com avaliações a cada ano, o que torna o processo contínuo.

“Toda vez que uma empresa entra no PQF a gente faz uma avaliação em mais de 90 itens que a gente chama de requisitos, e, a partir disso, vamos avaliando a maturidade e evolução da empresa à luz desses requisitos”, explica Fabiana, que continua:

“Um ano depois a gente faz uma avaliação. Se a empresa cumpre 100% ela é classifica­da como Diamante, 80% Topázio e 50% Rubi. No ano seguinte ela é reavaliada e pode mudar de categoria", diz.

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