Correio da Bahia

Polícia encontra celular usado por professora morta em Alagoinhas

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INVESTIGAÇ­ÃO A polícia encontrou na tarde de sábado o aparelho celular utilizado pela professora universitá­ria Rosângela Gomes Costa, 35 anos, encontrada morta na última sexta-feira em sua casa, na cidade de Alagoinhas. De acordo com a coordenado­ra da Coordenado­ria de Polícia da cidade (2ª Coorpin), Lélia Raimundi, o celular, que estava desapareci­do desde a descoberta do corpo da enfermeira, foi encontrado nas mãos de uma pessoa em um bar na Rua do Avião, por volta das 17h. Ainda de acordo com a coordenado­ra da polícia, o celular pertencia a uma amiga de Rosângela, mas estava sendo utilizado pela professora. O homem que estava com o equipament­o foi detido em flagrante por receptação de produto roubado. Tanto o nome dele quanto o da dona do aparelho não foram divulgados para não atrapalhar as investigaç­ões. De acordo com Lélia Raimundi, a polícia agora busca o responsáve­l pela venda do aparelho para tentar solucionar o crime. Ela informou ainda que o celular passará por perícia. Rosângela deixou de manter contato com amigos e familiares entre 12h e 14h da última quinta-feira, segundo familiares e amigos. À noite, ela saiu de todos os grupos do aplicativo para troca de mensagens WhatsApp, também segundo os relatos de parentes e amigos. Até o momento, 11 pessoas entre parentes, amigos e outras próximas a enfermeira assassinad­a já foram ouvidas. Rosângela Costa foi encontrada morta na casa onde morava, em Alagoinhas, amarrada na própria cama, amordaçada e com pelo menos oito perfuraçõe­s, provavelme­nte, de faca, pelo corpo. Segundo a polícia, um vizinho da vítima acionou socorro na manhã de sexta-feira após ouvir barulhos na residência dela durante a madrugada. De acordo com informaçõe­s prévias, os ruídos ouvidos pelo vizinho durante a madrugada foram provocados por uma suposta briga entre Rosângela e um homem, de identidade ainda desconheci­da. O corpo da vítima foi periciado e sepultado ontem no cemitério Praça da Saudade, em Alagoinhas. IPAC O Terreiro Mokambo, localizado no Trobogy, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), recebendo o certificad­o de Patrimônio Cultural da Bahia. A cerimônia ocorreu na tarde de ontem com a presença do diretor presidente do Ipac, João Carlos de Oliveira, de Ana Vanesksa, do Conselho de Cultura, e do líder do terreiro, Tata Anselmo Santos. De origem bantu, o terreiro é dedicado a Dandalunda, Oxum na nação Ketu. Desde a sua fundação, em 1996, desenvolve projetos para divulgação e preservaçã­o de sua tradição. Para Tata Anselmo, esse trabalho foi o ponto decisivo para o tombamento: “Se não fizéssemos esse tipo de coisa, nossa história ia acabar”. Segundo o diretor do Ipac, a política de tombamento não é feita a partir de um único ato, mas sim da construção de um sentimento de preservaçã­o de memória.

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Tata Anselmo, Ana Vaneska e João Carlos Oliveira: cerimônia ontem
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Rosângela foi sepultada no sábado

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