PF indicia primeira-dama de Minas Gerais e secretários estaduais

OPERAÇÃO A Polícia Federal (PF) indiciou a primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Pimentel, por corrupção, lavagem de dinheiro e crime eleitoral no âmbito da Operação Acrônimo. O chefe da Casa Civil do estado, Marco Antonio Teixeira, e o secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães, também foram indiciados. Foram indiciados também dois executivos e um publicitário. Carolina é dona da Oli, empresa que segundo a polícia foi utilizada para esconder o uso de caixa 2 em campanhas eleitorais. O advogado Thiago Bouza, que integra a defesa da esposa do governador Fernando Pimentel (PT), disse que teve acesso ao indiciamento e vai se pronunciar somente nos autos. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Casa Civil e Relações Institucionais afirmou que Marco Antônio Teixeira também só vai se manifestar somente após ter acesso aos autos da investigação. Já a assessoria da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão disse que Helvécio Magalhães tomou conhecimento do fato pela imprensa, que jamais participou de qualquer oitiva por parte da Polícia Federal. O secretário somente irá comentar o assunto quando tiver acesso aos autos do processo. Antonio Maciel, ex-presidente da Caoa, e o presidente do grupo Aliança, Elon Gomes, foram indiciados por falsidade ideológica e crime eleitoral. Não há acusação contra as duas empresas. O publicitário Vitor Nicolato também foi indiciado.