Mineração indica início de retomada
A mineração, um dos setores de maior potencial da economia baiana, dá sinais de retomada. Os obstáculos ainda são grandes, especialmente para os projetos de produção de minério de ferro, por causa das incertezas no mercado externo e das deficiências logísticas. Ainda assim, as perspectivas são positivas por causa da queda dos estoques internacionais e da recuperação dos preços das commodities. Mas se com o ferro as notícias se resumem a perspectivas, o que se verifica em outros segmentos são informações de crescimento na produção. A Mirabela Mineração, que havia encerrado as atividades no ano passado, comunicou à Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico (SDE) que vai retomar as atividades. Ela produz níquel. Outra empresa que enfrentava dificuldades e encontrou o caminho da recuperação é a Caraíba Metais. Recentemente adquirida por um grupo canadense, a empresa procurou o governo não só para informar o retorno às atividades na mina de Jaguarari, mas também para anunciar que vai abrir uma nova, cujo potencial, segundo afirma o superintendente da SDE Reinaldo Sampaio, é maior que o da atual. Os valores desse investimento, disse Sampaio, não foram informados. As páginas de boas notícias se completam, ainda, com o aumento nas exportações de diamante – produzidos pela Lipari no município de Nordestina -, da reabertura da produção de ouro - pela Yamana Gold em Santa Luz - e de urânio em Caetité, e o recorde de produção da mina de vanádio em Maracás.