Correio da Bahia

Laudo pode resolver morte em restaurant­e no Cabula

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A polícia também aguarda o resultado do laudo do Departamen­to de Polícia Técnica (DPT) para tentar esclarecer outro homicídio. O documento pode ajudar a entender como o corpo de Guilherme dos Santos Pereira da Silva, 17 anos, foi parar no terreno do restaurant­e Paraíso Tropical, no Cabula, no dia 19 de abril. A polícia ouviu as pessoas envolvidas no caso e espera pelo resultado da perícia para saber se o jovem foi baleado dentro do terreno. A família de Guilherme acusa um segurança do restaurant­e de ter atirado no adolescent­e, enquanto o dono do estabeleci­mento, o chef Beto Pimentel, afirma que não havia seguranças de plantão no momento do crime. O caso aconteceu na tarde do último dia 17 e o corpo de Guilherme permaneceu desapareci­do por dois dias.

Guilherme era o caçula de dois irmãos e morava em Pernambués. Na tarde daquela segunda-feira, ele e três amigos entraram no terreno do restaurant­e para pegar frutas. Segundo o pai dele, o mensageiro Edmundo Silva, 52, os jovens foram surpreendi­dos por um homem armado. “Eles estavam sentados, comendo, quando ouviram o tiro. Eles saíram correndo, mas meu filho não foi mais visto. Ele foi baleado e recebeu muita pancada. Estava com o rosto desfigurad­o”, contou. Os amigos dizem ter certeza de que Guilherme foi baleado por um segurança do restaurant­e. Durante dois dias, policiais e moradores vasculhara­m o terreno, mas ele só foi encontrado, no final da tarde de quarta-feira, em uma área que já havia sido vistoriada. O corpo não estava enterrado quando foi encontrado e foi sepultado no dia seguinte, sob forte comoção.

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