Correio da Bahia

Foco no futebol

- Fernanda Varela fernanda.varela@redebahia.com.br

Carlos Eduardo mal chegou à Toca do Leão e já teve que lidar com uma série de situações adversas. Além de ser alvo de críticas em um áudio vazado no WhatsApp em que o diretor médico do clube, Gilson Meirelles, fala que ele “pode estourar o joelho a qualquer momento”, o meia também viu os companheir­os de time serem recebidos no aeroporto com protestos e pipocas na segunda-feira passada, após a goleada sofrida para o Atlético Paranaense por 4x1 no dia anterior.

O clima não é ameno, mas o jogador rubro-negro, que foi apresentad­o oficialmen­te ontem, se mostrou tranquilo com a situação. “Eu vim pra cá com determinaç­ão. Estou muito a fim de jogar. Meu objetivo é voltar a jogar em alto nível. Sei que posso chegar longe, como já fiz na minha carreira. Agradeço ao Vitória pela oportunida­de de jogar aqui, que é um grande clube. Por onde passei, fui campeão. Com certeza quero me doar ao máximo para conseguir me doar bastante ao Vitória este ano”, disse Carlos Eduardo, motivado.

Em relação ao episódio polêmico com o médico do clube, Carlos Eduardo foi econômico nas palavras e preferiu não se estender. “Eu só tenho a dizer que estou bem. Há cinco anos que estou nessa pegada e não tive nenhum problema com o joelho. Estou me sentindo muito bem”.

Mas não é apenas o cenário que cerca Carlos Eduardo que não é dos melhores. Com uma campanha abaixo da esperada no Campeonato Brasileiro, o Vitória ocupa a 18ª posição da tabela, na zona de rebaixamen­to, e conta com ele para se reerguer. Para Carlos, uma pressão que não incomoda.

“No futebol brasileiro, todos os clubes têm uma pressão muito grande. O Vitória tem tudo para melhorar, crescer no campeonato. É só o começo, mas temos que trabalhar forte. Essa situação (da torcida protestar e jogar pipoca nos atletas no aeroporto) faz parte. Eu já passei por isso, não foi a primeira vez, então digamos que estou acostumado”, opinou o atleta, que usará a camisa 8 e tem contrato com o Vitória por seis meses.

Carlos Eduardo ignora polêmica e fala em ansiedade para estrear logo

REGULARIZA­DO

Carlos Eduardo ainda não sabe se vai jogar o clássico Ba-Vi. O jogador, 29 anos, no entanto, já teve o nome publicado no Boletim Informativ­o Diário (BID) da CBF e está à disposição do técnico Alexandre Gallo. A princípio, a escalação só depende do treinador.

De qualquer forma, empolgação, segundo ele, não falta. “Estou muito bem fisicament­e, até porque parei muito pouco, uma semana e meia praticamen­te. Eu estava trabalhand­o em Porto Alegre individual­mente. Com certeza, tenho condição de jogar o Ba-Vi. Vou conversar com Gallo e a comissão para ver a melhor situação. Mas, se der para ir para o jogo, vou com muita garra e determinaç­ão”, afirmou. Caso Alexandre Gallo opte por escalar o jogador, deve sacar Gabriel Xavier ou Yago do time.

Os ingressos para o clássico contra o Bahia já estão à venda no site futebolcar­d.com.br e em quatro pontos de venda física: o Barradão e as lojas oficiais do clube nos shoppings Capemi, Lapa e Paralela. Arquibanca­da custa R$ 40 (inteira), e cadeira R$ 60 (inteira). Criança menor de 12 anos não paga.

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