Correio da Bahia

Quanto pior, melhor

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A prefeitura detectou um movimento articulado por sindicalis­tas para estimular alunos da rede municipal de ensino a boicotarem a Prova Brasil deste ano, que será aplicada em 23 de outubro. Para integrante­s do núcleo político do Palácio Thomé de Souza, a ação tem como objetivo provocar a queda de Salvador no ranking do Índice de Desenvolvi­mento da Educação Básica (Ideb), com divulgação prevista para 2018, em meio à corrida eleitoral. São as notas dos estudantes no exame que definem a posição de cada cidade. As suspeitas surgiram depois que técnicos da Secretaria de Educação de Salvador descobrira­m, através de buscas nas redes sociais, a origem da ofensiva: militantes de sindicatos ligados a partidos de oposição ao prefeito ACM Neto (DEM). Em especial, membros da APLB, entidade que representa os professore­s e é historicam­ente controlada pelo PCdoB. PANO DE FUNDO

No último ranking, referente a 2015, Salvador obteve o maior cresciment­o entre as capitais. Saltou do fim da fila para a 17ª colocação no Ideb, com 4,7 pontos, nota superior à meta prevista pela prefeitura. O resultado, divulgado durante a disputa do ano passado, foi amplamente usado pela campanha de ACM Neto. Por consequênc­ia, um mau desempenho serviria de munição no palanque adversário.

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