Correio da Bahia

Rádios baianas assinam acordo de migração da AM para FM

- NAIANA RIBEIRO

dela para a biblioteca da escola, os alunos passaram a ler mais. Estou aqui para agradecê-la”, disse a professora Solange Almeida. Hoje, a programaçã­o TECNOLOGIA Nove emissoras de rádio da Bahia que funcionam na frequência AM assinaram um termo de migração para FM em evento realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicaçõ­es ontem pela manhã, no Auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). De acordo com o ministro Gilberto Kassab, que esteve presente, o mutirão de assinatura­s que tem sido realizado em todo o país é um passo importante para o futuro das telecomuni­cações. “Aproximada­mente, 85% da população que acompanha rádios através do sistema AM passará a ter a migração para o sistema FM. Para o ouvinte, significa mais qualidade de som e menos interferên­cia. Para o proprietár­io da rádio, significa menos despesa”, explica. A mudança é uma reivindica­ção das emissoras AM, que sofrem com a perda de qualidade do sinal, de audiência e de faturament­o. Com a migração, as rádios da Flipelô segue com várias atividades. Logo pela manhã, às 11h, tem a Leituras Pretas - Cumpadre de Ogum, com a Cia Belunga, no Café-Teatro Zélia Gattai. Outros destaques do dia são o bate-papo Leituras do Mundo, às 20h, com o escritor Antônio Tôrres, no Sesc-Senac; e o Sarau do Poeta, às 21h30, no Largo do Pelourinho, com o ator Jackson e convidados. O evento termina amanhã. podem ser sintonizad­as em dispositiv­os móveis. As nove emissoras que assinaram o termo são de Caetité, Conceição do Coité, Feira de Santana, Ipiaú, Jequié, Santo Amaro, Vitória da Conquista e Xique-Xique. Presente no evento, o presidente da Rede Bahia e membro do Conselho Superior da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Antonio Carlos Magalhães Júnior, ressaltou a importânci­a da redução dos custos para as emissoras. “Os valores estipulado­s pelo governo anterior foram absurdos. Na gestão do ministro Kassab, houve uma reformulaç­ão desses valores tornando-os palatáveis”, disse. Para assinar o termo aditivo, as rádios tiveram de apresentar certidão de regularida­de fiscal e quitar o boleto de mudança de outorga de AM para FM, cujo valor é calculado individual­mente e pode variar de R$ 7 mil a R$ 100 mil. Das 1.781 rádios AM do país, quase 1.500 solicitara­m migração.

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