24h Superávit recorde é sinal de recuperação, diz ministro
BALANÇA O ministro da Indústria e Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, disse ontem que os resultados da balança comercial brasileira mostram que a economia está melhorando. No último mês de julho, o Brasil teve o maior superávit da série histórica, de US$ 6,3 bilhões. No acumulado dos primeiros sete meses do ano, a balança teve superávit de US$ 42,5 bilhões. Pereira destacou que os números, de janeiro a julho, estão em contexto de aumento 19% nas importações e de 7% nas exportações. “O que mostra, claramente, que a economia volta a reagir e crescer”, afirmou o ministro, após evento na Confederação Nacional da Indústria, em São Paulo. A partir dos resultados, o governo elevou de US$ 55 bilhões para mais de US$ 60 bilhões a estimativa de superávit para 2017. Se confirmado, o resultado será o maior anual da série histórica, superando o recorde de 2016 - US$ 47,5 bilhões. Para fortalecer o comércio exterior, o Brasil está investindo em acordos comerciais, como a “reaproximação” com países da Aliança do Pacífico (México, Colômbia, Peru e Chile) e uma negociação para ampliar parcerias com a Índia. JULHO A União pagou em julho R$ 221,6 milhões relativos a dívidas de estados e municípios. Desse montante, R$ 208,7 milhões, ou 94%, foram para honrar pagamentos atrasados do Rio de Janeiro. Do valor restante, R$ 8,51 milhões foram para débitos do estado de Roraima e R$ 4,38 milhões para dívidas da prefeitura de Natal, capital do Rio Grande Norte. Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado ontem pelo Tesouro Nacional. As garantias são concedidas para serem usadas em caso de calote dos estados e municípios. O Tesouro cobre a inadimplência dos entes, mas obtém de volta o dinheiro por meio da retenção de repasses federais (como os fundos de Participação dos Estados e Municípios e a devolução do Imposto sobre Produtos Industrializados -IPI - sobre as exportações). Segundo o relatório, do total pago em julho, o Tesouro recuperou R$ 7,97 milhões com a retenção dos fundos de participação, do IPI sobre as exportações e do ICMS.
Azul A empresa aérea Azul registrou prejuízo de R$ 33,9 milhões no 2º trimestre uma melhora de R$ 86,2 mi comparado com mesmo período de 2016, quando o prejuízo foi de R$ 120,1 mi.