24h Previdência dos estados tem rombo 10% maior em 2016
BOLETIM O déficit previdenciário dos estados cresceu 10% no ano passado, de acordo com o Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, divulgado ontem pelo Tesouro Nacional. O documento mostra que o resultado negativo passou de R$ 76,6 bilhões em 2015 para R$ 84,4 bilhões no ano passado. “Tal crescimento é indício do problema da insustentabilidade dos regimes de previdência estaduais, tendo em vista o consumo cada vez maior de recursos financeiros, que poderiam ser direcionados para atender e ampliar os serviços básicos exigidos pela sociedade”, diz o relatório. O documento também aponta uma diferença de R$ 29,5 bilhões entre o cálculo do déficit feito pelos próprios estados e o valor apurado pelo Tesouro. Segundo o relatório, os governos regionais informaram um déficit previdenciário de apenas R$ 55 bilhões. “Isso é fruto da forma como esse estado apresenta o repasse de recursos para a cobertura do déficit previdenciário, tratando-o como um tipo de contribuição suplementar para o RPPS (Regime Próprio de Previdência Social), o que acaba melhorando seu resultado”, diz o tesouro. RECURSOS A Caixa Econômica Federal e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) assinaram ontem um acordo de cooperação para impulsionar o segmento varejista do país. O banco vai destinar R$ 1 bilhão em recursos para o setor, além de disponibilizar condições diferenciadas para os associados do sistema CNDL. O programa chamado de Avança Varejo terá linhas de capital de giro, crédito rotativo, de investimento e financiamento. O acordo vai atender a cerca de 450 mil lojistas, com mais de um milhão de estabelecimentos comerciais de pequeno, médio e grande portes em todo o Brasil. Por meio do convênio, o empreendedor vai dispor de linhas diversificadas para financiar ônibus, máquinas e equipamentos novos, aquisição de softwares e investimento em inovações. Em outra medida de estímulo ao varejo, na véspera, o presidente Michel Temer assinou decreto que reconhece os supermercados como atividade essencial para a economia e facilita a abertura nos domingos e feriados.
A maior queda ocorreu em Salvador - 0,12 ponto percentual - ao passar de 0,53% na primeira semana para 0,41% na segunda semana do mês. Porto Alegre foi a única que teve aumento na taxa, de 0,37% para 0,52%.