Correio da Bahia

Finlândia e Alemanha em alerta após ataques com facas

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Enquanto o mundo ainda está chocado com os atentados na Espanha, mais dois países europeus ficaram em estado de alerta, ontem, após dois ataques quase simultâneo­s de homens armados com facas, contra pedestres em vias públicas em cidades da Finlândia e da Alemanha.

Na Finlândia, o ataque ocorreu em uma praça de Turku, no sudoeste do país, deixando saldo de dois mortos e sete feridos.

A ministra de Interior, Paula Risikko, explicou que, por enquanto, as forças de segurança não estão tratando o fato oficialmen­te como um ataque terrorista, mas a possibilid­ade existe e está sendo investigad­a.

O agressor foi detido e levou um tiro na perna. Ele ainda não foi identifica­do, mas segundo a polícia local, é estrangeir­o. Logo após o ataque, as forças de segurança pediram aos cidadãos que evitassem o centro de Turku.

Já na Alemanha, autoridade­s locais confirmara­m um morto e oito feridos. Um homem, também ainda não identifica­do, esfaqueou pedestres na cidade de Wuppertal, região ocidental do país.

Também nesse caso, as autoridade­s não descartam a possibilid­ade de ter sido um atentado terrorista.

Ontem, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, se posicionou oficialmen­te contra os ataques na Espanha: “Barcelona significa muitas coisas que compõem o nosso modo de vida no mundo livre”, disse. Os autores dos atentados em Barcelona e Cambrils, anteontem, preparavam um ataque ainda de maior alcance, afirmou ontem em entrevista, o porta-voz da polícia catalã, Josep Lluis Trapero.

A polícia investiga a hipótese de que os dois atentados foram planejados a partir de um imóvel localizado em Alcanar, cidade a 200 km de Barcelona, onde um dia antes dos atropelame­ntos nas Ramblas e em Cambrils, ocorreu uma explosão.

Ao investigar a ocorrência, policiais descobrira­m que a casa servia de fábrica clandestin­a de explosivos e mantinha estoque com 20 cilindros de gás propano e butano.

Até ontem, quatro suspeitos dos ataques tinham sido presos e outros quatro são procurados pelas autoridade­s: Moussa Oukabir, Said Aalla, Mohamed Hychami e Younes Abouyaaqou­b.

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Moussa Oukabir é procurado

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