Correio da Bahia

Sanções travam importação de comida na Venezuela, diz líder

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A Arábia Saudita já recebeu mais de 1,7 milhão de pessoas para a peregrinaç­ão anual a Meca. A estimativa é que este ano 2,6 milhões de pessoas participem do evento mais importante para o Islã. O número deve superar o do ano passado, quando 1,8 milhão de peregrinos visitaram a cidade santa. Todo muçulmano deve fazer a visita ao menos uma vez na vida. CRISE A presidente da Assembleia Constituin­te da Venezuela, Delcy Rodríguez, disse ontem que, com as últimas sanções econômicas dos EUA, o regime de Nicolás Maduro ficou sem dinheiro para as importaçõe­s. No país, o Estado tem o monopólio da compra de produtos regulados, dentre eles remédios, itens de higiene como pasta de dente e papel higiênico e alimentos como milho, trigo e arroz —itens mais escassos no comércio. “Temos barcos na costa carregados de remédios e alimentos e a Venezuela não tem como pagar por esses bens porque há um bloqueio financeiro contra o país”, disse. Como opção, ela afirma que o regime aprofundar­á sua relação com aliados como Rússia, China, Índia e Irã. Assim como Maduro, Rodríguez culpou a oposição por pedir punições econômicas ao regime. E reiterou que abrirá um processo contra o presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges, por “crime contra a ordem socioeconô­mica” na comissão da verdade - instância que a oposição encara como um tribunal de exceção. O vice-presidente da Assembleia Nacional, Freddy Guevara, disse que as sanções viraram a nova desculpa do regime para a escassez. “Não temos nem remédios nem comida aqui há bastante tempo”.

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PEREGRINAÇ­ÃO EM MECA

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