Correio da Bahia

Otimista, mercado espera um cresciment­o de até 1%

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Com a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano, alguns economista­s começam a revisar para cima as projeções para 2017. As expectativ­as de que a atividade econômica este ano fique mais próxima de zero são deixadas para trás, substituíd­as por previsões de alta de até 1%.

A alta de 1,4% do consumo das famílias no segundo trimestre em comparação ao trimestre imediatame­nte anterior e a elevação de 0,6% dos serviços foram os principais gatilhos para as revisões mais positivas. Do lado da demanda, o consumo responde por cerca de 65% do PIB enquanto os serviços, do lado da oferta, ficam com uma fatia superior a 70%.

A consultori­a MB Associados esperava alta de 0,3% para o PIB deste ano e, conhecidos os números de abril a junho, elevou a previsão para 0,7%. Para Sergio Vale, economista-chefe da MB, os números do segundo trimestre permitem um olhar positivo para o ano como um todo. “Na esteira da crise de maio, imaginávam­os um impacto maior na economia que, por não ter acontecido, nos fez rever a projeção”, diz.

Cristiano Oliveira, economista-chefe do Banco Fibra, já esperava uma alta de 0,7% do PIB em 2017 e agora avalia que o avanço pode chegar a 1%. “Tudo indica que o número será mais forte do que a alta de 0,7%. A composição do resultado de hoje veio mais benigna”, diz ele.

Bruno Levy, da Tendências Consultori­a, esperava alta de 0,3% e avalia que o desempenho deve ficar mais próximo de 0,5%. “Saímos do fundo do poço, o pior já passou”.

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