País sobe uma posição e deixa a lanterna em ranking
Depois de registrar o segundo trimestre de crescimento consecutivo, o Brasil saiu da lanterna do ranking global de atividade econômica. Mesmo com o avanço de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) de abril a junho frente ao mesmo período do ano passado, o país ainda amargou o penúltimo lugar em uma lista de 42 países, elaborada pela agência classificadora de risco Austin Rating. O desempenho da economia brasileira só ficou à frente da Noruega, que cresceu 0,20% na mesma base de comparação.
Vizinhos como Chile e Colômbia vieram na 40ª e 39ª posições, mas com desempenhos bem melhores: crescimento de 0,9% e 1,3%, respectivamente. O ranking é liderado pela China, seguida por Filipinas e Malásia. A média geral de crescimento do PIB nos 42 países que compõem o ranking foi de 3% no segundo trimestre.
O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, responsável pelo ranking, explica que o Brasil só não ficou na lanterna – posição que vinha frequentando desde o primeiro trimestre do ano passado – porque a Noruega perdeu pontos de crescimento da primeira para a segunda leitura do PIB no ano. A derrapada do país europeu é considerada normal pelo economista.
Para Agostini, a economia brasileira vai mostrar resultados melhores a partir do terceiro trimestre, movida sobretudo pela diminuição da pressão política sobre a gestão do presidente Michel Temer. “O PIB deverá ter um resultado melhor no terceiro trimestre e fechar o ano acima de 0,50%”, afirmou.