Correio da Bahia

CHILE Vidal desabafa após derrota em casa

- Miro.palma@redebahia.com.br

Volante e ídolo da seleção chilena, Vidal desabafou depois da derrota por 3x0 diante do Paraguai, pelas Eliminatór­ias. Criticado por torcedores nas redes sociais, o jogador rebateu. “Agora devem estar felizes os sem-vergonhas que existem neste país! Mas não se preocupem, cada vez falta menos para eu ir embora”, escreveu. A derrota deixou o Chile com 23 pontos em quarto lugar. Terça-feira, a equipe visita a Bolívia. Nove jogos, nove vitórias, com 26 gols marcados e apenas dois sofridos. A campanha de Tite no comando da Seleção Brasileira seria suficiente até mesmo para a equipe liderar as Eliminatór­ias, mesmo sem contar os seis jogos quando o time era comandado por Dunga.

Hoje, a Colômbia, segunda colocada, soma 25 pontos. Tite fez o Brasil somar 27, saindo da incômoda sexta colocação para o primeiro lugar, garantindo a vaga na Copa do Mundo com quatro rodadas de antecedênc­ia. Seu antecessor, por sua vez, teve somente dois triunfos, três empates e uma derrota em seis jogos, com 11 gols feitos e oito sofridos.

Nunca uma seleção havia conseguido nove vitórias seguidas nas Eliminatór­ias, mas esse não é o único recorde que o time pode conseguir nessa edição. Com 36 pontos somados na tabela, a equipe canarinho necessita de mais três triunfos para registrar a melhor campanha da história. A marca pertence à rival Argentina que, em 2002, somou 43 pontos: 13 vitórias, quatro empates e só uma derrota (justamente para o Brasil), com 42 gols pró e 15 contra. Se ganhar de Colômbia (terça-feira), Bolívia (5/10) e Chile (10/10), a Seleção Brasileira chegará aos 45 pontos, com 14 triunfos.

Vale lembrar, contudo, que o sistema atual só foi implantado a partir das Eliminatór­ias de 1998. Naquela ocasião, por sinal, o Brasil não participou, pois era o atual campeão e tinha classifica­ção assegurada para a Copa da França. Antes daquele ano, as vitórias valiam dois pontos e não três, como acontece atualmente.

De acordo com o lateral-esquerdo Marcelo, capitão no 2x0 sobre o Equador, anteontem, o Brasil sofrerá bastante pressão daqui até a Copa da Rússia, no próximo ano. Para o jogador do Real Madrid, os companheir­os precisarão de muito equilíbrio nesse tempo. “É difícil, agora tem mais cobrança, é normal. O Brasil se classifico­u antes do que todo mundo previa, a cobrança vem porque a Seleção é sempre cobrada onde joga, sempre favorita em qualquer campeonato que disputa”, diz ele, de fora da próxima rodada por suspensão. Terça-feira, às 17h30, o Brasil encara a Colômbia em Barranquil­la.

ZONA DE CONFORTO?

Diante do Equador, o Brasil encontrou dificuldad­es, principalm­ente no primeiro tempo, que terminou empatado por 0x0. Tite descartou uma possível “zona de conforto” da equipe depois do duelo. “Não vejo zona de conforto, vejo zona de afirmação, e ela entrou comigo num nível mais baixo (primeiro tempo). Mas eu disse e eles têm consciênci­a disso. O campo fala, desempenho de campo fala. Eles vivem uma concorrênc­ia contínua. Coutinho e Willian são exemplos típicos”, lembrou o técnico.

O professor pretende usar os próximos jogos até o Mundial para aprimorar as variações táticas do time e, além disso, dar mais chances a outros jo-

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil