Festa de 90 anos feita ao gosto do aniversariante
Homenagem para ACM tem missa cantada, sessão solene e emoção
Foi um 4 de setembro como se Antonio Carlos Magalhães estivesse vivo para comemorar, ontem, os 90 anos de nascimento: com festa, música e fé no local onde ele costumava celebrar seus aniversários: uma missa cantada na Igreja do Rosário dos Pretos, situada no coração do Pelourinho, e lotada por familiares, amigos e admiradores.
Os Filhos de Gandhy abriram a festa pontualmente às 10h30, espalhando alfazema do Largo do Pelô até a igreja. No templo, integrantes do afoxé caminharam tocando agogô, acompanhados pelo Coral Ecumênico da Bahia, que despertou a emoção dos presentes com os cânticos religiosos.
Familiares do senador se emocionaram durante a missa, que lembrou as músicas que ele mais gostava e também o seu legado deixado para a Bahia e o Brasil. “É um dia de muita emoção para nós. Hoje, a família está muito contente de lembrar de ACM por tudo que ele fez”, disse um dos filhos do político, o empresário Antonio Carlos Júnior, presidente da Rede Bahia.
Os netos de ACM também participaram da missa, Paula Magalhães, Renata Magalhães, Luis Eduardo Magalhães Filho e o prefeito ACM Neto (DEM), que se emocionou ao rememorar lembranças marcantes do avô. Para ele, além das obras espalhadas pela Bahia, a relação estabelecida pelo político com o povo do seu estado é o seu legado mais forte.
“Eu entendo que o maior legado deixado por ACM não se traduz a partir de uma obra nem pode ser materializado em uma determinada realização, mas em uma trajetória dedicada à vida pública, ao seu estado, ao seu povo. Mais de 50 anos que ficaram na construção de uma relação que talvez nenhum outro político, nenhum outro homem público, seja capaz de construir. Apesar de passados 10 anos de seu faleci-