Correio da Bahia

Comércio e moradores aprovam

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Na Boca do Rio, novo endereço do Réveillon de Salvador, moradores e comerciant­es comemoram a chegada da festa. O atendente Adaimilton Oliveira Assunção, 20 anos, não vê a hora de aproveitar o Festival Virada Salvador. Morador do bairro da Boca do Rio que será o novo cenário do evento, ele conta que vai aproveitar os cinco dias de festa.

“Vai ser é bom demais. Eu já vou até começar a comprar umas roupas, porque quero ir dançar com o cantor Léo Santana”, diz.

Com a mudança, o estudante Erick William, 24, espera poder levar toda a família para curtir. Também morador da Boca do Rio, ele diz que vai assistir ao show do cantor Wesley Safadão de camarote. “A festa é praticamen­te na frente da nossa casa. No Comércio, era mais complicado de levar todo mundo”, conta.

Quem também gostou do novo local do evento foram os comerciant­es e hoteleiros da região do entorno do novo espaço. Funcionári­a do restaurant­e Rua 15, Marluce Miranda diz que o estabeleci­mento está preparando uma programaçã­o especial para receber turistas .“É uma ideia boa, porque esse espaço é muito mal aproveitad­o e, além disso, ainda vai dar pra aquecer a economia dos comércios daqui”, explica.

Flávia Costa trabalha como recepcioni­sta do Hotel Oceânico, em Armação, e mora na Boca do Rio. Para ela, a comemoraçã­o diante da confirmaçã­o do local da festa da virada é dupla.

“É bom porque dizem que o evento vai atrair turistas para cá e ajudar a gente, pois o movimento dos hotéis está fraco até no Verão”, comenta.

A organizaçã­o do festival pretende chegar a 100% da ocupação da rede hoteleira na virada deste ano. A divulgação será feita em países da América do Sul, como Argentina e Colômbia, além de outras cidades do Brasil.

A proprietár­ia do restaurant­e A Venda, Neide Rodrigues, no entanto, está apreensiva com a quantidade de pessoas esperadas no local. “Eu ainda não sei se isso pode ser bom ou ruim, porque não dá pra saber quem vem pra cá. E a nossa segurança? Porque eles só protegem dentro da festa. Acho que a organizaçã­o precisa conversar com os comerciant­es locais para explicar isso”, aponta.

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