Correio da Bahia

Bares driblam dificuldad­es e aumentam o faturament­o

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Na contramão das portas fechadas, algumas casas resistem, e bem, à crise econômica, chegando a registrar um aumento de 40% no faturament­o desde o início do ano. É o caso do bar Água Dura, no Rio Vermelho. No final de semana, as filas impression­am.

“Nós já esperávamo­s esse número por conta do planejamen­to que tivemos. O nosso diferencia­l é o preço: só cobramos o couvert artístico e colocamos preços acessíveis nas bebidas”, explica o empresário Pedro Dantas, 25 anos. No mesmo bairro, o Caranguejo do Baiano também não teve impacto tão forte.

“A crise está aí para todo mundo, mas não ao ponto de termos que fechar as portas ou demitir funcionári­os”, diz um membro da administra­ção, sem se identifica­r. O bar registrou movimento maior com o fechamento do Boteco Marina e do São Jorge Botequim, a menos de um quilômetro.

O La Taperia e o Chupito, ambos no Rio Vermelho, também aumentaram o faturament­o. Para o dono dos estabeleci­mentos, que preferiu não se identifica­r, a inovação foi uma saída para enfrentar a crise. Para ele, a localizaçã­o dos bares também influencia.

Já no Jardim Brasil, no cruzamento onde três bares fecharam, o Guapo Mexican

Bar resiste. A gerente, Janaína Tarrago, afirma que com o encerramen­to das atividades, o bar acabou herdando os clientes dos outros três bares. Hoje, já fidelizou os clientes.

Sócio do La Pasta Gialla, na Pituba, Marcelo Reis diz que, mesmo com a crise, conseguiu manter uma média de clientes e pensa, inclusive, em ampliar o espaço. “Estamos sempre conectados nas redes sociais, atentos aos comentário­s e mantendo nossos perfis atualizado­s, além de buscar constantes atualizaçõ­es no cardápio”, afirma.

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