24h Gerações patriotas
Baianos de diferentes idades prestigiaram ontem, no Centro da capital, o desfile de 7 de Setembro. Vestida de verde e amarelo, a pequena Sophia Ornelas, de 11 meses, estava com a mãe, Marília Ornelas, 22 anos, e a avó, Claudenice Aguiar, 46. Claudenice contou que levava a filha todos os anos ao desfile desde que ela era pequena e que, com o nascimento da netinha, a tradição está sendo repassada. “Eu acho muito importante. Trouxe logo para ela conhecer”, reforçou Marília.
Os amigos Gustavo, 3 anos, e Rafael, 4, roubaram a cena fardados de bombeiros. Mãe de Gustavo, a funcionária pública Janaína disse que leva o filho para a avenida para estimular desde cedo o patriotismo: “Este ano ele veio de bombeiro e, ano passado, veio de policial. Ele gosta de se vestir, e a gente incentiva”. Já Rafael foi para a avenida fantasiado pela primeira vez depois de ver o amigo no ano passado. A enfermeira Poliana, mãe de Rafael, afirmou que o filho gostou tanto da fantasia do amiguinho que pediu para ir fardado junto com ele.
Os olhos de Felipe, 8, que sonha em fazer parte da cavalaria, brilharam com as apresentações. “Eu venho todos os anos e gosto mais do grupo de Combate e da Cavalaria. Eu aprendi a andar de cavalo com 2 anos e quero ser militar e fazer parte da Cavalaria quando crescer”, disparou ele. Mãe do garoto, a dona de casa Ana Scheila, 38, disse que leva o filho todos os anos para a avenida para prestigiar o evento tradição herdada de sua mãe, que também a trazia anualmente para a avenida, que, este ano, recebeu cerca de 20 mil pessoas. À tarde, teve o Grito dos Excluídos.
Os mais velhos também não esconderam o entusiasmo pelos 195 anos de independência do Brasil. O aposentado José Oliveira Sousa, que completou 72 anos ontem, faz questão de comemorar o seu aniversário todos os anos assistindo ao desfile.
“Eu sempre chego cedo e fico na grade”, disse ele, que saiu de Massaranduba rumo ao Campo Grande.
Gildete Sousa ou Gildete Brasil, como prefere ser chamada, 68, estava vestida dos pés à cabeça de verde e amarelo e lembra que, quando era criança, desfilava nas fanfarras das escolas. Hoje, continua acompanhando o desfile, que seguiu até a Praça Castro Alves. “Eu amo o meu Brasil e