Correio da Bahia

Polícia faz 2º dia de ofensiva contra facção criminosa de SC

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APÓS ATAQUES No segundo dia de operações especiais, a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou ontem a operação Hidra de Lerna. O objetivo é enfraquece­r a facção Primeiro Grupo da Capital (PGC), que foi apontado como responsáve­l pela quinta onda de atentados no estado, que se estende há nove dias e tem como alvo prédios e agentes da segurança pública. A ação coordenada pela Divisão de Investigaç­ão Criminal (DIC), de Balneário Camboriú, envolveu 200 policiais que cumpriram 72 mandados de prisões e 57 de buscas e apreensões em sete cidades: Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Navegantes, Penha, Balneário Piçarras e Joinville. Anteontem, a Operação Independên­cia, que uniu o Departamen­to Especial de Investigaç­ões Criminais (Deic) e o Departamen­to de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Florianópo­lis, já havia cumprido cem mandados. O nome da nova operação faz alusão à mitologia grega. Hidra era um monstro, filho de Tifão e Equidna. Ele possuía várias cabeças e, ao cortar uma delas, outras duas nasciam em seu lugar. O mesmo ocorre com grupos criminosos. Com a prisão de líderes, novos bandidos assumem o comando das ações. Na madrugada de ontem, foi registrado um atentado em Araquari, no norte do estado. O alvo foi uma oficina mecânica onde são consertado­s veículos da Polícia Militar.

Por volta das 2h, dois homens atiraram um coquetel Molotov (bomba de fabricação caseira) no galpão. O fogo danificou superficia­lmente três viaturas. O secretário-adjunto da Segurança Pública, Aldo Pinheiro D’Ávila, disse que o número de ataques está diminuindo com a repressão policial. Desde o dia 30 de agosto, foram registrado­s 55 casos de atentados no estado.

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