Em novo CD, Valeska celebra vida de solteira
FUNK Se você nasceu entre 1980 e 2000 provavelmente já cantou “Agora eu sou solteira e ninguém vai me segurar. Daquele jeito”, de Valesca Popozuda, em uma balada. Bem capaz de já ter desejado as inimigas vida longa em 2013 com Beijinho No Ombro, que marcou a fase pop da cantora. Em setembro deste ano, Valesca está de volta às suas raízes funkeiras com a música Tô Solteira De Novo. Um dia depois da 16ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia, da qual participou em cima de um trio elétrico, a funkeira, 38 anos, visitou o CORREIO e revelou que vai gravar um DVD em comemoração aos 17 anos de carreira entre o final deste ano e o início de 2018. O projeto deve contar com uma participação de Claudia Leitte. Valeska também contou sobre a inspiração para a nova música: o seu término com o empresário Diógenes David; contou uma situação de assédio que a fez queimar o pênis de um homem com seu babyliss e afirmou ser “feminista de útero”. Valesca, que ficou conhecida com o grupo Gaiola das Popozudas, declarou seu carinho pelos baianos e pelo público gay: “O público LGBT me acompanha desde o início da minha carreira e da minha vida. Eu vivo com um monte deles, falo igual a eles, mas porque os amo e não porque quero ficar tirando onda. Já fui convidada para participar de outras paradas gays.” De Salvador, ela só guarda boas memórias. “A primeira vez que eu pisei em Salvador foi com o Gaiola das Popozudas. Na época, eu vim para um trio em que fui convidada. Ninguém me conhecia ainda. Tinha acabado de lançar Agora Eu Sou Solteira. Durante a parada, eu lembrei disso e pensei: olha como a história se repete. Não é coisa da minha cabeça: se você ver, tudo se encaixa, tudo é destino. Acabei de lançar uma música, Tô Solteira de Novo, e em cima de um trio, aqui em Salvador. É muito axé!”, disse.