ONU diz que Irma quebrou ‘recordes’
BALANÇO NEGATIVO O furacão Irma quebrou uma série de recordes e já é considerado o mais forte do Atlântico fora do Caribe e do Golfo do México, avalia a Organização das Nações Unidas (ONU). Irma teve ventos de mais de 297 km/h por 37 horas seguidas. Com isso, tornou-se o furacão de maior intensidade registrado até agora. Para medir a força do fenômeno, a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), em Genebra, usou dados obtidos por especialistas em tempestades tropicais da Universidade do estado do Colorado (EUA). De acordo com os pesquisadores, o Irma gerou mais energia ciclônica acumulada do que as oito primeiras tempestades combinadas desta temporada de furacões do Atlântico, desde o Arlene até o Harvey, que assolou o Texas há algumas semanas. Embora tenha perdido força e sido rebaixado à categoria de tempestade tropical, o Irma deixou um saldo de 42 mortos, 38 no Caribe - 10 apenas em Cuba - e quatro nos EUA. Nos países caribenhos, a escassez de alimentos e água levou a população a realizar diversos saques e a um estado de caos social. Ilhas como São Martinho, St. Maarten e Barbuda, bastante atingidas, declararam estado de emergência diante da onda de violência após a tormenta.
Uma multidão foi às ruas de Barcelona, ontem, durante a Festa da Catalunha, para manifestar apoio à campanha pela independência da região em relação à Espanha. Um referendo que votará a autodeterminação foi convocado para o dia 1º de outubro. Os manifestantes tomaram ruas e avenidas da cidade carregando bandeiras separatistas nas cores vermelho, amarelo e azul, com dizeres em catalão como ‘Adeu Espanya’ (Adeus Espanha).