Para cair na real...
Foram exatamente 15 dias desde a derrota para o Botafogo. Destes, três de folga e mais 12 de trabalho. O fato, no entanto, é que o Bahia apresentou pouca evolução ontem e só empatou com o lanterna Atlético-GO por 1x1. Luiz Fernando abriu o placar para os donos da casa e Zé Rafael, que não marcava desde a estreia da Série A, dia 14 de maio, empatou para o tricolor.
O Bahia adotou uma postura absolutamente passiva no primeiro tempo. Em momento algum, conseguiu agredir e chegar ao gol dos donos da casa. O goleiro Marcos era um mero espectador, diferentemente de Jean, que a todo momento tinha que ficar atento, pronto para trabalhar, o que aconteceu aos 14 minutos.
Após cobrança curta de escanteio, Andrigo levantou na área para a cabeçada firme de Gilvan, que o goleiro tricolor espalmou, fazendo grande defesa. Em lance muito parecido, o volante Igor também ganhou pelo alto da defesa do Bahia, mas mandou por cima.
Os dez dias dedicados aos treinamentos pareciam não ter tido efeito para a equipe de Preto Casagrande. A desorganização do Bahia culminou no que poderia acontecer de pior: o gol adversário.
Aos 32, Bruno Pacheco desceu em velocidade puxando contra-ataque, atravessou o campo com liberdade e tocou para Jonathan cruzar para Luiz Fernando, que, sem marcação, mandou para as redes.
O gol sofrido fez o Bahia acordar. Ainda que de maneira desarrumada, o time passou a ficar mais com a bola e tentou Atlético-GO Marcos, Jonathan, William Alves, Gilvan e Bruno Pacheco; Igor (Ronaldo),
André Castro, Andrigo (Niltinho), Luiz Fernando (Alison) e Jorginho; Walter Técnico João Paulo Sanches
Bahia Jean, Eduardo, Rodrigo Becão, Lucas Fonseca e
Juninho Capixaba; Edson (Allione), Renê Júnior, Zé Rafael, Régis (Vinicius) e Mendoza (Edigar Junio); Rodrigão
Técnico Preto Casagrande
Estádio Olímpico, em Goiânia Gols Luiz Fernando, aos 12 do 1º tempo; Zé Rafael, aos 9 minutos do 2º tempo
Cartão amarelo André Castro (Atlético-GO); Lucas Fonseca e Juninho Capixaba (Bahia) Público 2.846 pagantes
Renda R$ 58.115,00
Árbitro Thiago Duarte Peixoto (SP), auxiliado por Herman Brumel Vani (SP) e Vitor Carmona Metestaine (SP) pressionar na base do “abafa”, porém a primeira etapa chegou ao fim com o tricolor sem incomodar o goleiro rival.
GOL DE EMPATE
O Bahia voltou do intervalo com Vinicius no lugar de Régis e uma postura completamente diferente. Mais ligado, o time não demorou a chegar ao empate, conseguido após uma linda troca de passes. Aos nove minutos, Zé Rafael carregou a bola, tabelou com Rodrigão e depois com Mendoza antes de driblar o goleiro e mandar para o gol. Era a esperança.
Confiante, Zé por pouco não marcou o segundo após boa jogada individual e chute de pé esquerdo, que passou perto.
O Bahia conseguiu entrar com facilidade pelo meio da defesa do Dragão. Em outra boa troca de passes, Rodrigão recebeu na entrada da área e tentou colocar no canto de Marcos, que fez a defesa.
Para tentar dar um gás novo ao ataque do Bahia, Preto colocou Edigar Junio no lugar de Mendoza e depois Allione na vaga de Rodrigão. Em uma boa jogada pela esquerda, Edigar driblou o marcador, só que errou o cruzamento.
Apesar do longo tempo de inatividade, o camisa 11 tricolor se tornou a principal referência ofensiva do time no segundo tempo. Em outra boa jogada, ele recebeu de costas para o zagueiro e preparou a bola para a finalização de Vinicius, que chutou por cima.
Nos minutos finais, com os donos da casa já entregues, o Bahia até esboçou uma pressão. Tentou com Edigar, em finalização de pé esquerdo, que Marcos fez a defesa e depois em boa jogada pela direita, que Marcos novamente impediu que o cruzamento de Allione tivesse um destino melhor.
Com o empate, o Bahia terminou a rodada na 15ª posição, com 27 pontos. Apenas um a mais do que o Vitória, o primeiro na zona de rebaixamento, com 26 pontos e em 17º.
Bahia joga mal, só empata com o lanterna e fica a um ponto do Z4