Ameaças de bomba em Moscou afetam 20 mil
PÂNICO Mais de 20 mil pessoas foram retiradas de estações de metrô, centros comerciais e duas universidades em Moscou após diversas ameaças de bomba simultâneas ontem, segundo o serviço de emergência da capital da Rússia, informou a agência Tass. “A retirada foi conduzida em 30 locais, com um total de 20 mil pessoas, mas o número ainda pode subir”, disseram autoridades. As ameaças de bomba ocorreram nos principais shoppings de Moscou e três estações de metrô - Leningradsky, Kazansky e Kievsky. Além disso, estudantes e professores foram retirados da Universidade de Medicina de Sechenov e da Universidade de Relações Internacionais, segundo a agência.
A polícia informou que a maioria das ameaças ocorreu de forma simultânea. “Parecem alarmes falsos feitos pelo telefone, mas todos os locais foram checados”, divulgaram autoridades ainda ontem.
“Os serviços de emergência estão trabalhando e cães farejadores vão ser usados para rastrear as bombas”, afirmou um oficial que não foi identificado pela agência.
O caso repercutiu nas redes sociais e diversos perfis do Twitter publicaram imagens e vídeos das evacuações em vários pontos da cidade. Autoridades chamaram o caso de “terrorismo telefônico”. De acordo com a agência Efe, outras cidades receberam ligações anônimas com ameaças de bomba: Petropavlovsk-Kamchatski (Kamchatka), Irkutsk, Yakutsk, Samara, Saratov, Khabarovsk e Tomsk. Em Petropavlovsk-Kamchatski, foram esvaziados edifícios governamentais, lojas e vários colégios. Não foram encontradas bombas nos locais.
Ainda nessa semana, autoridades da Rússia receberam uma série de ligações anônimas sobre alarmes falsos de explosivos. As denúncias resultaram em muitas outras evacuações e conferências em edifícios e estabelecimentos, que não encontraram indícios de perigo.
Devido às tensões geopolíticas com a Ucrânia e a Chechênia, o país tem sido alvo de ataques de movimentos destes países. Além disso, desde que a guerra da Síria foi