Deputado critica buscas feitas em sua casa
Em pronunciamento realizado à tarde na Assembleia, o deputado Marcelo Nilo (PSL) disse ter sido surpreendido com a presença da Polícia Federal e de integrantes do Ministério Público Eleitoral (MPE) em sua casa e criticou duramente a operação. “Foi uma violência inominável.
Foi uma violência contra um parlamentar de 28 anos de vida pública. É inacreditável que nós parlamentares passemos por situações vexatórias, constrangedoras. Nada na vida vai reparar o que eu passei hoje (ontem). Perdi meu pai, perdi minha mãe, meu irmão, mas hoje, se me permitem, é o dia mais difícil da minha vida”, afirmou Nilo.
Segundo ele, o delegado que estava à frente da operação teria informado a ele que as buscas miravam a Babesp e tinham dois objetivos: confirmar se havia manipulação de pesquisas e se o instituto é de propriedade dele.
Quanto à acusação de manipulação, Nilo destacou que, em 2014, o instituto teria sido o único que apontava a vitória do governador Rui Costa. Negou ainda ser dono da Babesp e disse que nunca houve uma denúncia contra ele.
“Nada vai pagar, reparar os danos que causaram a minha pessoa, a minha esposa, a duas filhas que estavam presentes e a minha neta Maria, que dormia em minha residência. Tenho respeito e admiração profunda pela Justiça Eleitoral, mas é inacreditável, inaceitável que o MPE e a PF entrem na casa de um ex-presidente desse Poder para fazer busca e apreensão para provar que a Babesp é nossa”, disparou.