Polícia apura se restos mortais na Chapada são de turista argentino
VALE DO CAPÃO A Polícia Civil investiga se os restos mortais encontrados no Vale do Capão, na Chapada Diamantina, são de um argentino desaparecido desde julho de 2015. O mochileiro Leonardo Iudicello, 31 anos, é da cidade de Córdoba e, em seu último contato com a família, disse estar no Nordeste brasileiro, a caminho da Chapada Diamantina. Ele viajava sozinho. Anteontem, um crânio, um fêmur e um braço foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Irecê e deverão ser enviados para Salvador nos próximos dias, para realização de perícia, necropsia e exame antropométrico (que pode ajudar a descobrir o sexo ou a idade do corpo), a fim de identificar a vítima. Perto do corpo, que foi achado na parte alta do Rio Riachinho, no distrito de Caté-Açu, foram recuperados um celular e uma câmera fotográfica, também encaminhados ao DPT e que devem ajudar na identificação do morto. O chip ainda estava no celular, encontrado debaixo d’água. “Não temos nenhuma evidência de que os restos mortais sejam do argentino; apenas apuramos se é ele, já que, além dele, não há outra pessoa desaparecida na região da Chapada”, explicou o delegado Paulo Henrique de Oliveira, titular da cidade de Palmeiras. Em abril deste ano, perto da Cachoeira da Fumaça, também no Vale do Capão, foram encontrados os restos mortais do espanhol Hugo Ferrara Tormo, 27, que estava desaparecido desde dezembro de 2015.