Ciência e indústria conectadas
Criado há 15 anos, o Cimatec é reconhecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), como a melhor instituição de ensino superior em Engenharia no Norte/Nordeste. Mas a importância da entidade vai além de formar mão de obra altamente qualificada. Um dos principais papéis do centro de pesquisas, diz o gerente de Tecnologia e Informação, Flávio Marinho, é atender as demandas da indústria por inovação, estabelecendo a ligação entre esse setor e as pesquisas de ponta.
O Cimatec atua ainda no fomento a novas empresas e desenvolvimento de negócios. Para isso, alimenta uma rede formada por alunos, pesquisadores, inventores, empresas e investidores, atuando também no elo entre novos empreendedores e o meio empresarial.
“O Cimatec funciona favorecendo um ecossistema de inovação. Os alunos percebem oportunidades durante os cursos, inventores buscam nossos laboratórios, recebemos visitas de investidores de risco, captando projetos, empresas chegam para estabelecer parcerias e o processo de aceleração de startups funciona também na validação de ideias”, enumera Flávio.
No total, são quase sete mil alunos divididos entre os cursos técnicos e de nível superior, que abrange graduação, especialização, mestrado e doutorado.
Por ano, o centro de pesquisa desenvolve cerca de 50 projetos de pesquisa e a incubadora de base tecnológica apoia 45 startups.
A sede do Cimatec, em Piatã, vai hospedar o seminário Conexões. Para Flávio Marinho, a realização do simpósio no centro de pesquisas é bem oportuna. “Durante o evento, o Cimatec pode se conectar e reforçar o diálogo com parceiros”.