Correio da Bahia

Superávit da balança supera os US$ 50 bi e bate recorde

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COMÉRCIO A balança comercial brasileira registrou superávit (exportaçõe­s menos importaçõe­s) de US$ 50,56 bilhões no acumulado deste ano, valor recorde para o período. Em comparação com o ano passado, o superávit foi de US$ 34,72 bilhões. O saldo acumulado de 2017 supera, ainda, o resultado positivo de todo ano passado (US$ 47,7 bilhões), que era o maior da série histórica - desde 1989. PRÉVIA O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve cresciment­o de 0,6% no trimestre encerrado em julho deste ano, na comparação com o trimestre encerrado em abril. Na comparação com o trimestre encerrado em julho de 2016, a alta chegou a 1,1%. Os dados são do Monitor do PIB, divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O cresciment­o de 0,6% e outros dados calculados pela FGV mostram que a recessão econômica do país chegou ao fim. A avaliação é do coordenado­r do estudo, Claudio Considera. “O Monitor do PIB mostra mais um mês na direção positiva. Eu destaco os desempenho­s da agropecuár­ia, da extrativa mineral e da própria indústria da transforma­ção, que teve o primeiro resultado positivo desde março de 2014”, disse Considera. Por outro lado, há resultados negativos, como a queda de 4,5% na formação bruta de capital fixo, isto é, os investimen­tos, na comparação do trimestre encerrado em julho deste ano com o mesmo período do ano passado. A queda foi puxada principalm­ente pelo desempenho negativo da construção (-9,7%). “Pelo lado da demanda, as famílias estão ainda endividada­s, receosas de perder o emprego, para pegar um empréstimo [para compra de imóveis] e os estados e municípios, os contratant­es das grandes obras, estão quebrados. Então, a construção ficará negativa por muito tempo”, afirma.

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