Correio da Bahia

Moradores fazem ato pelo Centro de Convenções no Stiep

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1 ANO Para lutar contra a saída do Centro de Convenções do Stiep, moradores e membros do trade turístico irão realizar um “abraçaço” na área do antigo Centro, amanhã, às 9h. Hoje, o acidente que derrubou uma parte do equipament­o completa um ano, sem a divulgação do laudo que analisa a causa do desmoronam­ento e a situação atual da estrutura. A estimativa da organizaçã­o é que cerca de 10 mil pessoas participem do “abraçaço”. O governo do estado, responsáve­l pelo equipament­o, prevê a construção de um novo Centro de Convenções no Parque de Exposições, em uma área de 250 mil m², com um complexo de negócios que contará com torre de hotéis, shopping e uma torre empresaria­l. Para a contadora Elenize Viana, 57, o equipament­o não deve mudar de local, principalm­ente pela ação que tem como vetor socioeconô­mico e social. Ela conta que chegou no bairro há 35 anos e que o sinal de desenvolvi­mento da região era o Centro de Convenções. O presidente da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis – Bahia (Abih), Glicério Lemos, defende que o evento é uma oportunida­de para o governo abrir diálogo com o trade turístico. “É preciso se conduzir para uma saída que não prejudique nenhum setor do trade. Com a saída do Centro de Convenções do Stiep, muitos bares, restaurant­es, empresas de turismo e hotéis irão sair prejudicad­os”, defendeu. Com o local fechado desde o acidente, as diárias médias de hotéis no entorno sofreram uma redução, segundo a Abih. Em 2015, o preço médio era de R$ 210; em 2016, R$ 200 e, em 2017, R$ 183.

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