Correio da Bahia

Governo do México calcula que 50 pessoas continuam soterradas

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TERREMOTO O governo mexicano divulgou, ontem, que as equipes de resgate que atuam na Cidade do México, capital do país, estimam que ainda há cerca de 50 pessoas soterradas em imóveis destruídos pelo terremoto da última terça-feira (19). Até o momento, o terremoto matou 273 pessoas, sendo 137 na Cidade do México. “As expectativ­as são de encontrarm­os cerca de 50 pessoas nesses edifícios. Esse é um cálculo que fizemos a partir da realidade que estamos encontrand­o nos locais”, disse o chefe de governo da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera, em entrevista coletiva. Também ontem, a Secretaria de Governo divulgou a contagem de mortos nas outras cidades atingidas pelo tremor: 73 em Morelos, 43 em Puebla, epicentro do fenômeno que alcançou 7,1 na escala Richter; 13 no estado homônimo do México, seis em Guerrero e um em Oaxaca. Na capital mexicana, região mais castigada pelo abalo sísmico, foram resgatadas 60 pessoas com vida até ontem. O governo da capital mexicana, onde 38 imóveis desabaram, estima que fará mais de 2,9 mil avaliações para determinar se alguns prédios estão em condições de serem habitados ou se terão de ser demolidos. Miguel Ángel Mancera disse não ter um número exato de pessoas que tiveram que deixar suas casas, mas, nos 44 albergues disponibil­izados pela Secretaria de Desenvolvi­mento Social, há 2,6 mil pessoas. Muitos daqueles que perderam suas casas no terremoto, no entanto, foram para a casa de familiares ou amigos. Também ontem, o governo fez uma vistoria aérea para determinar a magnitude do dano nas dezenas de edifícios destruídos. Os edifícios que desabaram ficaram rodeados por dezenas de construçõe­s que estão isoladas por precaução. Os moradores de um complexo de 14 edifícios localizado na movimentad­a estrada de Tlalpan, na capital mexicana, foram removidos para que a estrutura seja avaliada. Um dos edifícios do complexo, com cinco andares, desabou sobre o prédio vizinho. Outros dois edifícios caíram em áreas de alta densidade populacion­al, as zonas Del Valle e Roma.

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