Correio da Bahia

‘É preciso ter cautela no Boqueirão’, diz delegado

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O Sindicato dos Rodoviário­s alegou inseguranç­a: “A categoria está insegura e, por esse motivo, nós recuamos (os rodoviário­s chegaram a retomar o serviço anteontem, mas voltaram atrás). A gente sente muito, pois quem mais sofre com isso é a população. E também os motoristas que estão fora do terminal e seguem trabalhand­o num local sem estrutura”, explicou ontem o vice-presidente do sindicato, Fábio Primo.

PRISÃO

A polícia divulgou ontem a prisão de Genivaldo de Sá Machado, quando tentava vender maconha e haxixe numa localidade conhecida como Pé Preto, no Nordeste de Amaralina. Segundo a polícia, foram apreendida­s 36 trouxinhas de maconha e cinco pedras de haxixe. Genivaldo foi autuado por tráfico na delegacia do bairro.

Ele é o oitavo preso depois da ampliação do patrulhame­nto ostensivo na região. Policiais da Companhia de Patrulhame­nto Tático Móvel (Patamo), do Batalhão de Choque, ocupam o Nordeste por tempo indetermin­ado. Titular da 28ª Delegacia (Nordeste de Amaralina), o delegado Deraldo Damasceno disse que em algumas localidade­s é preciso ter cautela, como no Boqueirão, na Santa Cruz.

“Se uma viatura entrar sozinha, é capaz de os policiais ficarem encurralad­os. Para entrar no Boqueirão tem que ter muita cautela”, afirmou.

A localidade abriga o Comando do Boqueirão (CB), que é um dos braços do Comando da Paz (CP), facção que controla o Complexo do Nordeste de Amaralina. Ainda de acordo com o delegado, a mancha criminal do Boqueirão é a maior da área - o cálculo é feito cruzando as ocorrência­s, denúncias e registros de pessoas presas (incluindo conduções, como a de usuários de drogas).

“É sabido que os bandidos circulam com fuzis, metralhado­ras, submetralh­adoras e outros armamentos de grosso calibre. São confrontos diários com a polícia. E eles são ousados. Partem para o enfrentame­nto”, disse o delegado.

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