Secretário nega que Rio esteja em guerra e pede que população tenha calma
O secretário da Segurança do Rio, Roberto Sá, afirmou ontem que “o Rio não está em guerra”. No fim da manhã, o governo pediu reforço das Forças Armadas para cercar a favela da Rocinha após confrontos com criminosos. “O Rio não está em guerra. O Rio tem uma situação de violência urbana difícil como no resto do Brasil”, disse Sá, alegando que topografia e uso de armamento pesado pelos bandidos dificultam o trabalho da polícia no estado.
O secretário pediu que a população mantenha sua rotina e disse que turistas e cariocas não devem deixar de ir ao Rock in Rio por causa dos conflitos – a Rocinha fica na ligação entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, onde está sendo realizado o festival. A operação de ontem foi a primeira desde o dia 21 de agosto.
Nesse período, houve demonstrações públicas de desentendimentos entre os governos estadual e federal. A atuação do governo estadual diante dos últimos foi criticada por diversas entidades, como a Ordem dos Advogados (OAB-RJ) e Federação das Indústrias (Firjan) e políticos.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia, que é carioca, sugeriu ontem ao governador Luiz Fernando Pezão que exonere o secretário da Segurança Pública do estado.