A fonte para vencer
Ainda que não possa ficar no banco de reservas devido à expulsão na derrota para o Cruzeiro por 1x0, no Mineirão Maurício Copertino estará na beira do campo - , Preto Casagrande fará o seu oitavo jogo desde que assumiu o Bahia, levando em consideração o período que esteve como interino até ser oficializado.
Dessas sete partidas que se passaram, foram dois triunfos, três derrotas e dois empates. Os dois jogos em que o time venceu foram contra São Paulo e Vasco, justamente na Fonte Nova, palco do confronto de amanhã, às 19h, diante do Grêmio. O fato de voltar a Salvador depois de duas partidas fora de casa, contra Atlético-GO e Cruzeiro, traz confiança para que a equipe consiga voltar a vencer na Série A. São três jogos de jejum.
“Acho que a Arena é a nossa casa, onde a gente se sente bem. Foi aqui que o Bahia teve as melhores apresentações. Tivemos bons jogos contra São Paulo e Vasco, onde vencemos e convencemos. Agora temos tudo para recuperar esse momento e conseguir um grande resultado”, acredita.
Sob o seu comando, a única derrota em casa foi para o Botafogo, por 2x1. Numa partida que, para ele, fugiu dos padrões de atuação que o time apresentou. “O único jogo atípico nosso foi a derrota para o Botafogo, essa partida tem que servir de lição para a gente. Temos que manter a atenção o tempo todo para isso não se repetir”, dá o recado.
PRESSÃO
Apesar da confiança por estar voltando a jogar na Fonte Nova, a pressão pelo resultado positivo é grande, pois o tricolor precisa de um triunfo para não correr o risco de entrar na zona de rebaixamento. No entanto, Preto garante que isso não o atrapalha e que não deve ser um problema para os seus jogadores.
“Quando se aceita o compromisso de jogar por um clube com a grandeza do Bahia, não tem como jogar sem pressão. Quem quer jogar sem pressão tem que jogar vôlei, basquete, tênis. Ou então pedir público zero, coisa que a gente não quer”.
Sobre o adversário, Preto foi só elogios. Para ele, o Grêmio apresenta o melhor futebol no Brasil e, por isso, quer que o Bahia esteja atento a todo instante para não vacilar diante de um time tão qualificado.
“O Grêmio, dos clubes brasileiros, é o que tem o futebol mais vistoso. Principalmente quando tinha Luan. Com a falta dele, o time manteve regularidade e bons resultados, mas teve mudança na parte tática (...). A gente tem que ter atenção e cuidado independente da equipe que o Renato (Gaúcho) coloque em campo. Eles não têm só um grande time, mas um elenco qualificado”, lembrou. O Grêmio já anunciou que escalará uma equipe mista contra o Bahia.
Preto comemora retorno do tricolor à Fonte Nova: ‘Nossa casa’