Mala pronta
A provável dança das cadeiras na Bahiatursa, antecipada na edição de ontem, deve se estender para a Secretaria Estadual do Turismo (Setur). Em conversas reservadas, articuladores políticos do Palácio de Ondina apostam também na saída iminente de José Alves do comando da Setur. A princípio, Alves estava fora da lista de eventuais mudanças no alto escalão do governo. Dois episódios, no entanto, dificultaram sua permanência no cargo. O primeiro foi a repercussão negativa causada pela proposta de transferir o Centro de Convenções para o Parque de Exposições, cujo ápice ocorreu na última segunda-feira, quando líderes comunitários da Boca do Rio, Stiep e Jardim Armação, empresários e representantes de entidades do trade turístico realizaram um “abraçaço” no Centro de Convenções.
GOTA D’ÁGUA
O desgaste de José Alves aumentou ainda mais depois que Salvador foi derrotada por Fortaleza na disputa pelo hub da Gol-Air France. Em entrevista à imprensa, o secretário disse que o papel que cabia ao governo do estado nas negociações foi reduzir a alíquota de ICMS sobre combustível de aviação e que deixou para a Vinci Airports, companhia que ganhou a concessão do aeroporto da capital, o trabalho de convencer os franceses.