Correio da Bahia

Polícia catalã se recusa a impedir referendo sobre independên­cia

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Um incêndio destruiu, ontem, um grande depósito de munições na Ucrânia e provocou a retirada de cerca de 30 mil habitantes da região. Até o espaço aéreo de Kalynivka, no centro do país, foi fechado. O primeiro-ministro ucraniano, Volodymyr Groïsman, suspeita de sabotagem. CONFLITO Enquanto se aproxima o domingo, data do referendo pela independên­cia catalã, disputas políticas têm emaranhado as instituiçõ­es espanholas, afetando diferentes forças policiais e ministério­s. A desavença mais recente ocorreu ontem com uma série de recusas da polícia autônoma catalã, chamada de Mossos d’Esquadra, em cumprir ordens do Ministério Público. O Ministério Público havia ordenado que os Mossos cercassem colégios eleitorais e impedissem o voto desse domingo. Mas Pere Soler, diretor da polícia catalã, escreveu em sua conta oficial na rede social Twitter: “Que ninguém se equivoque. A principal missão é garantir direitos, e não impedir o seu exercício”. O governo central em Madri, porém, diz que o referendo é ilegal e planeja impedi-lo. Para isso, enviou centenas de membros da Polícia Nacional para a Catalunha para garantir a ordem durante o domingo, em que é previsto algum grau de confronto entre independen­tistas e as forças de segurança. A Polícia Nacional é o corpo policial que atua em todo o território espanhol. Também foram deslocadas tropas da Guarda Civil, uma espécie de polícia com atribuiçõe­s militares ligada aos ministério­s de Interior e Defesa. Também ontem mais um órgão entrou na briga. O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha tomou o controle das atuações para evitar o referendo de 1º de outubro pela independên­cia da região. A magistrada da Corte superior, Mercedes Armas, ordenou que a polícia catalã, além da Polícia Nacional e da Guarda Civil impeçam de forma conjunta que sejam abertos os locais designados para a consulta separatist­a e requisitem o material eleitoral que encontrem nos mesmos.

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