Correio da Bahia

A Copa é da Raposa

- Ivan Dias Marques ivan.marques@redebahia.com.br

O Cruzeiro é novamente dono da Copa do Brasil. Após um empate em 0x0 com o Flamengo no tempo normal, no Mineirão, o título foi decidido nos pênaltis e o time mineiro se deu melhor e conquistou o pentacampe­onato da competição. A Raposa garantiu vaga direta na fase de grupos da Copa Libertador­es de 2018 e um prêmio de R$ 6 milhões.

Não teve essa de estudar o adversário. Os dois times começaram o jogo querendo vencer. Mas o Cruzeiro sofreu uma perda logo no início. Com menos de 5 minutos, Raniel sentiu um problema muscular e deu lugar a Arrascaeta.

A primeira chance foi carioca. Em cobrança de falta, Guerrero cobrou com categoria e a bola, caprichosa­mente, bateu no travessão de Fábio.

Após a lesão de Raniel, a Raposa demorou um pouco de reagir, mas, quando entrou no jogo, foi pra valer. Teve chances seguidas, aos 13 e aos 14, com Arrascaeta e Thiago Ne- ves, respectiva­mente. Só que ambos mandaram para fora.

Aos 25, Thiago Neves bateu falta, Muralha saiu mal do gol e Juan quase faz contra. Dois minutos depois, nova chance com Arrascaeta, que, outra vez, não estava com o pé calibrado e mandou pra fora. O Flamengo só voltou a ameaçar no final do primeiro tempo, em chute de Berrío que passou sem perigo ao lado do gol de Fábio.

PÊNALTIS

O Cruzeiro voltou melhor dos vestiários mas não conseguia transforma­r a superiorid­ade em chances concretas. Até os 10 minutos, apenas a cabecea- da de Henrique para fora levou algum perigo ao gol de Alex Muralha.

Os cariocas respondera­m na mesma moeda: duas cabeceadas sem perigo. Já Diego, aos 19, deu trabalho a Fábio, em chute colocado da entrada da área.

O lance de maior perigo veio aos 33. Diogo Barbosa cruzou na área, Muralha deu um tapa na bola mas ela bateu no rosto de Arrascaeta. Acabou indo na rede pelo lado de fora.

O jogo ficou aberto, mas as defesas eram melhores e impediam os ataques de criarem oportunida­des. Restava a individual­idade. Aos 42, Guerrero dominou lançamento Cruzeiro Fábio, Ezequiel, Léo, Murilo, Diogo Barbosa; Hudson, Henrique, Thiago Neves, Robinho (Rafinha); Alisson (Élber) e Raniel (Arrascaeta)

Técnico Mano Menezes

Flamengo Alex Muralha, Pará, Réver, Juan e Trauco; Willian Arão, Cuéllar e Diego; Berrío (Rodinei), Everton (Lucas Paquetá) e Guerrero

Técnico Reynaldo Rueda

Estádio Mineirão

Cartão amarelo Ezequiel, Hudson; Pará, Guerrero

Público 56.467 pagantes Renda R$ 7.897.058

Árbitro Luiz Flavio de Oliveira, auxiliado por Marcelo Van Gasse e Danilo Ricardo Manis (todos de SP) com qualidade, cortou Léo e bateu de bico para uma grande defesa de Fábio.

Com não havia o critério de gols marcados fora, a decisão foi para os pênaltis. Na terceira cobrança flamenguis­ta, Diego parou em Fábio. Thiago Neves bateu a última penalidade e saiu para gritar “é campeão” com a torcida cruzeirens­e.

Cruzeiro bate Flamengo nos pênaltis e é pentacampe­ão

MORTE

Antes da bola rolar, um torcedor do Flamengo morreu nas rendondeza­s do Mineirão após ter um mal súbito. Anderson Duque Estrada de Souza, carioca, de 37 anos, passou mal dentro de um Uber, quando estava com amigos.

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