Correio da Bahia

ESTÚDIO ÁFRICA

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com perspectiv­a moderna e queremos mostrar a África de outra maneira”.

Arlete Soares, encarregad­a de registrar as fotos, diz que não costuma fotografar pessoas posando, mas nesse caso, abriu uma exceção: “Esta experiênci­a me encantou porque é importante para aquela comunidade. As pessoas têm uma atração natural pela câmera. Há uma semana, estávamos lá em Castelo Branco só para preparar as coisas para o projeto. Começamos a tirar umas fotos e uma senhora que estava numa janela desceu para tirar uma foto. Ela tirou o lenço e começou a chorar, emocionada”, lembra-se.

Arlete ressalta a alma que a fotografia africana tem e ela destaca também a possibilid­ade de interagir com os fundos decorativo­s: “Se tem um rádio no painel, a pessoa pode fantasiar e fingir que tá ligando o rádio. Os africanos criaram uma maneira muito particular de fotografar nos estúdios. Às vezes, você vê o fundo decorativo e não sabe se ele é de verdade ou é pintura”.

Depois do registro das fotos, o Estúdio África segue com a instalação dos painéis na área externa do Espaço Cultural da Barroquinh­a, para quem quiser fazer um retrato. Depois, o projeto ganha exposição, por meio de projeção, no mesmo local (dia 21), e na Escola Municipal Dona Arlete Magalhães (em Castelo Branco, dia 27). Nessas mostras, as pessoas fotografad­as na feira poderão receber as imagens impressas. O Estúdio África é financiado pela Prefeitura de Salvador através da Fundação Gregório de Mattos. Local Feira Livre de Castelo Branco

Data Domingo, dia 8

Horário 8h às 12h

Ingresso Grátis

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