Local de prova terá um detector de metal para cada 100 alunos
Tô Enem Aí Espetáculo que aborda os assuntos do Enem e o autoconhecimento do estudante, como o uso do celular e tecnologias, sono e sedentarismo. Está no Teatro Sesi Rio Vermelho, dias 17 e 18 de outubro, às 14h30. Valor: R$ 10 (meia-entrada)
Mais informações: evento Tô Enem Aí (Facebook)
Aulão Social Brasil Pré-Enem O projeto compartilha a preparação feita nas instituições de ensino particulares de Salvador. Será na Igreja Batista do Arvoredo (Rua Direta de Tancredo Neves, 155), no dia 21 de outubro, às 7h. Valor: 1 kg de alimento não perecível. Mais informações: aulaosocialbrasil@gmail
Revisão Solidária Enem Os professores do Mendel das sedes Pituba e Mercês farão o aulão solidário, no primeiro piso do Shopping Center Lapa, no dia 21 de outubro, às 9h. Valor: dois pacotes de leite em pó. Mais informações: (71) 98292-6092
Aulão de Revisão Enem FSBA No dia 23 deste mês, às 13h, gratuito, no Teatro Isba
Aulão Enemgrecido Promovido pelo Instituto Cultural Steve Biko, será no dia 22 de outubro, às 8h. Valor: R$ 20 (inscrições até dia 16/10) O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou ontem que o Enem deste ano terá disponíveis 67 mil detectores de metal, um para cada 100 participantes. Em 2016, a relação era de um detector para 110 participantes. O órgão informou que esse número garantirá a vistoria dos candidatos na entrada e na saída de todos os banheiros das 13.632 coordenações de local de aplicação.
A medida visa garantir que os candidatos não utilizem equipamentos eletrônicos nos banheiros. Até 2015, os detectores eram usados nos banheiros de forma aleatória, mas desde 2016 passaram a ser usados em todos os banheiros. Os equipamentos também serão usados em outros locais considerados necessários.
As provas do Enem acontecem nos dias 5 e 12 de novembro.
Do total de detectores de metal que serão usados nessa edição, 35 mil serão alugados, por R$ 20 cada, o que representará um custo total de R$ 700 mil. Outros 32 mil serão fornecidos pelo consórcio aplicador de 2017, formado pela Fundação Cesgranrio, Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp) e Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo o Inep, o gasto com os aluguéis não aumentará o custo final do exame porque o valor já estava previsto no orçamento da segurança. O consórcio aplicador, com apoio do Exército Brasileiro, já iniciou a verificação dos aparelhos alugados, e o trabalho deve ser encerrado até essa sexta-feira.
Outras estratégias de segurança que serão adotadas pelo Inep no Enem deste ano são o uso de detectores de ponto eletrônico em todas as unidades da federação. Os novos aparelhos serão distribuídos em locais estratégicos, selecionados pela Polícia Federal a partir de um trabalho de inteligência, que vem sendo preparado desde a aplicação do Enem 2016, a partir de informações do Inep e do Ministério da Educação (MEC).
Também será usada a prova personalizada, com os cadernos de questões identificados com nome e número de inscrição do participante. Para o Inep, o recurso inibe significativamente as tentativas de fraudes, pois o participante não tem a opção de “mentir” sobre a cor da sua prova, uma vez que seu cartão-resposta está vinculado ao caderno de questão personalizado.
Outras medidas consolidadas em outras edições serão mantidas, como a coleta do dado biométrico, lançada no ano passado.
O número de participantes no exame deste ano (6,7 milhões) é 22% menor que o do ano passado (8,6 milhões). Segundo o Inep, a diferença é porque o Enem não poderá mais ser usado para a certificação do ensino médio, que voltou a ser concedida por meio do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).