Correio da Bahia

Quatorze mulheres denunciam ataques de falso policial federal

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Um protesto reunindo artistas plásticos, atores, músicos e ativistas sociais foi realizado em frente ao Museu de Arte do Rio (MAR), contra a censura e pela liberdade de expressão. O ato chamou a atenção de quem passava pelo local. O MAR foi um dos pivôs da polêmica em torno da exposição de temática LGBT Queermuseu, vetada pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella. SÃO PAULO Quatorze pessoas procuraram a polícia na última quarta-feira e ontem para dizer que foram vítimas de ataques realizados por Adson Muniz Santos, de 35 anos. O homem foi preso após se passar por um policial federal, sequestrar e estuprar uma mulher na Rua Augusta, nos Jardins, zona sul de São Paulo. Oito pessoas já o reconhecer­am pessoalmen­te e outras estão sendo convocadas para comparecer à delegacia e também confirmar a identidade do agressor. Santos foi preso na tarde de quarta nas proximidad­es do Estádio do Pacaembu. A polícia suspeita que ele se preparava para cometer outro crime, pois estava com o simulacro de arma e o distintivo falso da Polícia Federal. Os objetos também haviam sido usados no crime cometido na Rua Augusta. Segundo a Polícia Civil, até mulheres de outros estados ligaram para a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) informando terem sido estupradas pelo homem. Elas o reconhecer­am após as imagens da sua prisão terem sido divulgadas. Em nota, a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) informou que oito mulheres fizeram o reconhecim­ento pessoal do suspeito. “Outras vítimas estão sendo convocadas e a investigaç­ão segue em andamento por meio de inquérito policial.” Santos já tinha registros por crimes de estupro, violação sexual mediante fraude e constrangi­mento ilegal. Em razão do histórico do homem, a delegada Cristine Nascimento Guedes Costa classifico­u o homem como um “predador sexual, sem sombra de dúvidas”.

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ATO PELA LIBERDADE

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