Correio da Bahia

24h Setor de serviços da Bahia cresceu 3,8% em agosto; Brasil teve queda

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PESQUISA IBGE O setor de serviços cresceu 3,8% na Bahia de julho para agosto, depois de ter registrado queda de 3,2% de junho para julho, mostrando a segunda maior expansão do país, menor apenas que a de Roraima (9,8%). Em geral, o volume de serviços caiu em 15 dos 27 estados brasileiro­s, com recuos maiores em Alagoas (-5,9%), Paraíba (-3,6%) e Amazonas (-2,9%). Nacionalme­nte, o setor apresentou queda de 1,0% no pior resultado para agosto desde 2012. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a (IBGE). Na comparação com o mês imediatame­nte anterior (com ajuste sazonal), foi o melhor agosto para os serviços baianos desde o início da série da PMS, em 2012. Com o resultado positivo de agosto, o volume de serviços na Bahia reduziu, pela primeira vez no ano, o ritmo de queda em todas as demais comparaçõe­s. No confronto com agosto do ano passado, o volume dos serviços no estado caiu 0,5%, perda muito menor do que a de -8,2% registrada em julho e menos intensa que a média nacional (-2,4%). No acumulado de janeiro a agosto de 2017, os serviços na Bahia acumulam recuo de 5,7%, também mostrando a primeira desacelera­ção do ritmo de queda (em julho a retração havia sido de -6,5%), ainda que se mantendo acima da média do país (-3,8%). No acumulado em 12 meses, o setor no estado cai 6,5%, reduzindo a intensidad­e do recuo nessa comparação, que havia sido de -7,4% em julho. Frente ao mesmo mês do ano passado, em agosto de 2017 (-0,5%), duas das cinco atividades de serviços pesquisada­s tiveram resultados positivos na Bahia: Transporte­s, serviços auxiliares aos transporte­s e correios

(16,4%) e Serviços prestados às famílias (6,0%).

Por ser a atividade de maior peso na estrutura do setor no estado, os transporte­s foram a principal influência no sentido de reduzir o ritmo de queda dos serviços baianos em agosto. Ainda assim, os Serviços profission­ais, administra­tivos e complement­ares (-20,0%), que vêm caindo a dois dígitos desde março deste ano, continuara­m exercendo a principal influência negativa sobre o desempenho do setor. No ano de 2017, essa atividade já acumula queda de 16,9%.

De julho para agosto, na Bahia, as atividades de serviços ligadas ao turismo mantiveram-se em queda (-0,7%), após terem recuado -2,0% de junho para julho. Frente a julho, a queda do turismo na Bahia (-0,7%) foi a terceira menos intensa e ficou acima do recuo de -3,1% registrado para o total do país. Já no confronto com agosto de 2016, o volume das atividades de turismo na Bahia teve variação positiva (0,7%).

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