Correio da Bahia

Não há ‘possibilid­ade política’ para reforma em 2018, diz Dyogo

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PREVIDÊNCI­A O ministro do Planejamen­to, Dyogo Oliveira, admitiu que, se a reforma da Previdênci­a não for aprovada este ano, não haverá “nenhuma” possibilid­ade política de passar em 2018. Em audiência no Tribunal de Contas da União (TCU), Oliveira disse que há uma “janela de pauta” da reforma da Previdênci­a ainda este ano, depois da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer em tramitação na Câmara dos Deputados.

Ele defendeu a aprovação da reforma sem plano B. Ou seja, sem a redução do alcance das mudanças nas regras da Previdênci­a no texto que tramita na Câmara. “Desejamos que seja aprovado o máximo possível”, avaliou.

O ministro disse que o governo está disposto a enfrentar o debate, apesar da proximidad­e das eleições, e tem conversado com os líderes no Congresso. “A Previdênci­a está consumindo todo o Orçamento. Quanto antes fizermos, mais suave será fazer antes”, avaliou. Na sua avaliação, deixar a aprovação da reforma para depois levará à explosão da “barragem”. “Não terá mais jeito. Será a reforma dura de verdade”, disse o ministro. Ele reco- nheceu que o espaço político é pequeno para a aprovação. “Em muitos lugares a preocupaçã­o sobre eleição é elevada. Mas o governo não tem pretensão de reeleição”, afirmou Oliveira.

Segundo ele, a agenda continuará concentrad­a em fazer a reforma que o país precisa. “Não existe cresciment­o sem equilíbrio econômico. Um Estado quebrado não é ambiente para o cresciment­o econômico”, avaliou. Oliveira acrescento­u ainda que não tem economia em governos de direita ou esquerda que deu certo com contas quebradas.

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