Correio da Bahia

24h Arrecadaçã­o federal cresce em setembro

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AJUDA DO REFIS Impulsiona­da pela renegociaç­ão de dívidas com a União e os aumentos de tributos sobre os combustíve­is, a arrecadaçã­o federal subiu em setembro. Segundo números divulgados pela Receita Federal, a União arrecadou R$ 105,595 bilhões, alta de 8,66% em relação ao mesmo mês do ano passado, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse é o melhor resultado para o mês desde 2015 em valores corrigidos pelo índice. Nos nove primeiros meses do ano, a arrecadaçã­o federal totalizou R$ 968,334 bilhões, alta de 2,44% na comparação com o mesmo período do ano passado. O montante também é o maior desde 2015 em valores corrigidos pela inflação oficial. Se forem considerad­as apenas as receitas administra­das pelo fisco (como impostos e contribuiç­ões), a arrecadaçã­o acumula alta de 1,62% em 2017. A arrecadaçã­o total inclui receitas não administra­das pela Receita, como royalties do petróleo. O principal fator que elevou a arrecadaçã­o federal em setembro foi o Programa Especial de Regulariza­ção Tributária

(Pert), que renegociou dívidas de contribuin­tes com a União. Apenas em setembro, o programa arrecadou R$ 3,401 bilhões. No acumulado do ano, o parcelamen­to rendeu R$

10,957 bilhões ao governo. Previsto para acabar no fim de setembro, o prazo de adesão ao novo Refis foi prorrogado até 31 de outubro.

Além do novo Refis, a elevação das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuiç­ão para o Financiame­nto da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíve­is contribuiu para reforçar os cofres federais em setembro. No mês passado, a arrecadaçã­o dos dois tributos subiu 10,54% acima da inflação em relação ao mesmo mês do ano passado, descontada a inflação. O início de recuperaçã­o da economia também melhorou a receita de outros tributos. O aumento do emprego formal fez a arrecadaçã­o da Previdênci­a Social subir 5,87% em setembro ante o mesmo mês do ano passado. O cresciment­o da produção industrial, principalm­ente de veículos, fez a arrecadaçã­o de Imposto sobre Produtos Industrial­izados (IPI) aumentar 14,43% no período. CONSCIENTE O Banco Central (BC) e a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) lançaram, ontem, uma campanha para estimular o uso consciente do cartão de crédito. A ação prevê a divulgação de vídeos educativos sobre o uso do cartão, além de posts nas redes sociais com o tema “Se passar o cartão, não passe dos limites”. A campanha vai custar R$ 150 mil ao BC e R$ 200 mil à Abecs. O diretor de Relacionam­ento Institucio­nal do Banco Central, Isaac Sidney, destacou que os brasileiro­s têm cada vez mais acesso a produtos e serviços financeiro­s, mas é preciso garantir informação, educação financeira e proteção aos direitos dos cidadãos. “Por exemplo, na última pesquisa realizada pela Abecs e pelo Datafolha, 21% dos entrevista­dos afirmaram que a última fatura está acima do que podem pagar”. O foco da campanha são as classes D e E, que, segundo a pesquisa, têm maior dificuldad­e para pagar a fatura. De acordo com Sidney, das 250 mil reclamaçõe­s recebidas pelo BC este ano, cerca de 10% referem-se a cartão de crédito.

21% admitiram descontar os problemas no cigarro, em comida ou no álcool.

65% disseram sentir inseguranç­a e outros sentimento­s como estresse (64%), angústia (61%), desânimo (58%), culpa (57%), baixa autoestima (56%) e vergonha (51%).

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