Correio da Bahia

Na fila de espera

- Bruno Queiroz bruno.queiroz@redebahia.com.br

Um dos que mais jogaram no time, Eduardo brinca com seca de gol

Ele dificilmen­te se machuca, toma poucos cartões e por isso é o terceiro jogador do elenco do Bahia que mais atuou na Série A deste ano. Somente Jean, que disputou todas as partidas, e Zé Rafael, que esteve em 29 das 30, jogaram mais que Eduardo. A regularida­de é motivo de orgulho para ele.

“Quero acabar o ano assim, jogando sem descanso. Do Brasileiro, (fiquei fora) contra o Sport. Só lembro contra o Sport”, disse Eduardo. Ele esqueceu que também não esteve presente no empate por 1x1 com o Coritiba, na Fonte Nova. Se o número de presenças conta a seu favor, o mesmo não se pode dizer dos gols.

Apesar de não ser um jogador de ataque, Eduardo não marca desde o dia 10 de agosto de 2013, quando atuava pelo Joinville, na derrota do time por 2x1 diante do Paysandu, pela Série B. A cobrança por voltar a balançar as redes é motivo até de piada, mas ele garante não se importar.

“Minha filha mais velha foi a única que me viu fazer gol. Tem uns três anos (quatro, para ser preciso) que não faço gol. Enquanto tiver cooperando, não me importo. As assistênci­as estão valendo a pena”, diz ele, que deu três passes para gol no ano.

Eduardo até passou perto de fazer gol no Ba-Vi, em um chute desviado que Caíque defendeu. “Quando a bola estava chegando no Caíque, eu gritei gol. Meus parentes quase quebraram a mesa, esperando que ia sair o gol”, contou.

Quem sabe o lateral tricolor não acaba com o jejum contra o Fluminense, domingo, às 16h, no Maracanã.

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Eduardo tenta passar por Allione durante o treino do Bahia no Fazendão

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