Correio da Bahia

Uruguai: lojas fecham após tiroteio e boatos

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SUSPEITO MORTO Barulho de tiros e boatos de toque de recolher levaram comerciant­es do bairro do Uruguai a fechar as portas mais cedo no final da tarde e início da noite de anteontem. A Polícia Militar diz que não houve toque de recolher no bairro, apenas boatos nas redes sociais, e informou que, na madrugada de quinta para sexta, uma troca de tiros entre PMs e bandidos terminou com um suspeito morto. “Por volta das 0h20 de sexta-feira (27), policiais militares da 17ª CIPM foram acionados com a informação de disparos de arma de fogo na Rua Belonita. As guarnições realizaram rondas para localizar os autores dos disparos. Durante as buscas, três indivíduos armados realizaram vários disparos de arma de fogo contra a guarnição, houve revide e um dos indivíduos foi atingido. O mesmo foi socorrido para o Hospital do Subúrbio, onde foi constatado o óbito”, diz a nota da assessoria da PM, que informa ainda que o suspeito, não identifica­do, estava em posse de um revólver calibre 32 e drogas, além da companhia de dois comparsas, que fugiram. Antes, a PM havia informado que, na quinta, foi registrada também uma ocorrência na Rua Manoel Barros de Azevedo, de tentativa de triplo homicídio, dessa vez sem envolver policiais. As guarnições chegaram a ser enviadas ao local, mas não encontrara­m os feridos, socorridos por populares. No entanto, não confirmou registro de ocorrência na noite de anteontem. O CORREIO esteve no local, na manhã de ontem, e encontrou o comércio aberto e os ônibus circulando. “Ontem (sexta), eu fechei cedo por causa do comentário. Foi umas 19h que fiquei sabendo, aí fechei e fui embora. Normalment­e, fico até 22h”, contou o comerciant­e Antônio César, 47, dono de um mercadinho na Rua João Paulo II, no fim de linha. Um morador, que não quis ser identifica­do, disse que ouviu os tiros. “Teve tiro na Conder; na Rua Direta; na Rua São Roque, na Régis Pacheco, Baixa do Petróleo. Eu estava aqui atrás, na Conder, e ouvi quando o cara deu dois tiros. Mas uma mulher gritou ‘tem criança!’ E os tiros pararam. Hoje tá normal”, comentou.

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