Correio da Bahia

Agora é olhar para frente

- Gabriel Rodrigues gabriel.rodrigues@redebahia.com.br

Artilheiro tricolor no Brasileirã­o com sete gols,

voltou a aparecer com gol e assistênci­a O triunfo sobre a Ponte Preta por 2x0, ontem, na Fonte Nova, deixou o Bahia em situação mais confortáve­l no Campeonato Brasileiro, em 10º lugar com 42 pontos, a sete do Z4. Pelas projeções, mais três ou quatro pontos eliminam a chance de rebaixamen­to. Faltam seis rodadas.

Após a partida, Edigar Junior, autor do segundo gol da partida, comemorou o resultado, mas alertou que o time precisa continuar focado para seguir somando pontos e conquistar outros objetivos na competição.

“Tenho que aproveitar a boa fase, continuar com foco. Temos ainda muitos jogos para fazer”, disse o camisa 11 tricolor. “Sabemos que ainda precisamos de mais alguns pontos. Era um confronto direto, precisávam­os vencer e vamos ainda atrás de mais pontos”, completou.

Na análise do técnico Paulo Cézar Carpegiani, o triunfo foi justo pelo desempenho apresentad­o pelas duas equipes. “Estou satisfeito pelo resultado. Em alguns momentos do segundo tempo apertamos a marcação, compactamo­s bem. Me agradou. Hoje o importante era vencer. Não deixamos dúvidas de que qualquer resultado que não fosse a vitória nossa não seria justo”.

Carpegiani ressaltou ainda a possibilid­ade de mirar uma vaga em torneio continenta­l. No momento, o Bahia está na zona de classifica­ção à Copa Sul-Americana. “A tendência é melhorar. Podemos, a partir de agora, dar uma olhada para frente no campeonato”.

Graças aos sete pontos conquistad­os nos últimos nove disputados, por incrível que pareça o Esquadrão está mais perto da zona de classifica­ção à Libertador­es, onde está o Flamengo, 7º com 47 pontos, do que da zona de rebaixamen­to, aberta pelo Vitória, em 17º lugar com 35 pontos.

Após triunfo, jogadores pedem foco na sequência da temporada

SEM DESESPERO

Ainda sobre a partida diante da Ponte Preta, Carpegiani falou do ar de apreensão que um confronto direto na fuga contra o rebaixamen­to gera.

“Todos esses jogos têm um certo desespero, seis pontos. Situações que se vende caro. A Ponte é uma equipe ajustada, rápida, tem jogadores leves, assim como é a nossa. Se você erra em qualquer lance, pode gerar um contra-ataque”, analisou o técnico.

“Tivemos dificuldad­es no primeiro tempo. Juninho entrou no segundo e entrou bem, tivemos mais presença. Fizemos uma marcação forte e a Ponte se resumiu a tentar contra-atacar. Depois do gol facilitou, não posso negar. No segundo tempo desperdiça­mos oportunida­des. Erramos no passe final”, completou.

O próximo adversário também está no Z4. É o Avaí, 19º colocado com 35 pontos. O jogo é quarta, em Florianópo­lis.

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Autor do gol que fechou o placar, Edigar Junio também já tem sete na Série A, empatado com Mendoza
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