Polícia vai investigar invasão a fazendas em Correntina
EXTREMO-OESTE A Delegacia de Correntina, no Extremo-Oeste da Bahia, abriu ontem um inquérito para apurar invasões na Fazenda Rio Claro, pertencente à empresa Lavoura e Pecuária Igarashi. Cinco pessoas já foram ouvidas. A fazenda foi praticamente destruída na quinta-feira por cerca de 500 pessoas, a maioria pecuaristas e agricultores, que invadiram o local em protesto contra o novo sistema de irrigação da produtora de batata, cenoura, feijão, tomate, alho e cebola. Com o novo sistema, começaram a ser construídas duas piscinas de 125 m², com profundidade de seis metros. Segundo a Polícia Civil, os manifestantes alegam que o nível da água do rio baixa quando as bombas do sistema de irrigação são ligadas – além da Rio Claro, a Igarashi colocou sistema em parte de uma propriedade vizinha, a Fazenda Curitiba, também invadida. Os proprietários da fazenda começaram a calcular o prejuízo com a destruição e apontam, no mínimo, R$ 10 milhões.