Correio da Bahia

Shoppings e lojas de rua também esperam cresciment­o

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Não é apenas na internet que os vendedores andam otimistas. Apesar de o consumidor ainda estar cauteloso para comprar, o setor de varejo de Salvador estima uma melhora nas vendas no fim deste ano em relação ao ano passado. De acordo com o coordenado­r regional da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce-BA), Edson Piaggio, a expectativ­a é de 7% de cresciment­o, sendo 3,5% cresciment­o real.

Segundo ele, o otimismo em relação ao final do ano se deve a três fatores: a queda da inflação, a queda da taxa de juros e a queda nos preços dos alimentos. “A liberação das contas vinculadas do FGTS também é um fator, porque levou o consumidor a pagar suas dívidas e abrir espaço para novas compras. Então, este ano, o clima é de mais confiança, embora ainda não tenha chegado no nível desejado”, explica.

Ainda de acordo com Piaggio, alimentos, calçados e vestuário são os setores que têm um maior impacto nas vendas. Apesar do indicativo de melhoria neste final de ano, ainda não dá para prever como será 2018.

Já o presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindlojas), Paulo Motta, estima um cresciment­o real de 2% no varejo, nas lojas de rua. “Nós estamos com uma projeção positiva para este último trimestre com as mudanças que vêm acontecend­o na economia”, diz. Ainda de acordo com ele, no ano passado, as vendas tiveram apenas 1% de cresciment­o.

A movimentaç­ão financeira do Natal ainda deve gerar 3,5 mil postos temporário­s no comércio de Salvador para o fim do ano. A estimativa é da Câmara de Dirigentes Lojistas de Salvador (CDL), que espera aumento de 6% nas vendas de Natal para a capital soteropoli­tana.

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Shoppings esperam aumento de 7% nas vendas de final de ano, enquanto lojas de rua estimam 2% de alta

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