Correio da Bahia

24h Baja Brasil: carros feitos por universitá­rios disputam título

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ENGENHARIA Eles precisam passar em testes de conforto, motorizaçã­o, dirigibili­dade, resistênci­a, suspensão, aceleração e tração. Não se trata dos novos lançamento­s do mercado automobilí­stico, mas de carros projetados e desenvolvi­dos por estudantes de engenharia da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Distrito Federal que participam da etapa Nordeste da Competição Baja SAE Brasil, realizada até hoje, no Senai Cimatec, Piatã. Neste domingo, a partir das 9h, os participan­tes realizam um enduro de resistênci­a no estacionam­ento da Associação Atlética do Banco do Brasil, também em Piatã. A prova é aberta ao público e haverá uma estrutura de venda de bebidas (água e refrigeran­te) e comida, além de arquibanca­da para o público. Ontem, os 16 times participar­am de provas de dinâmica (suspensão, tração, aceleração e dirigibili­dade) e avaliações de segurança, conforto e motorizaçã­o. Os veículos Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e motor padrão de 10 HP, que devem ser capazes de transporta­r pessoas com até 1,90m de altura e com até 113,4 kg. Formado pela Universida­de Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e empregado na Caraíba Mineradora, o engenheiro Thiago Galvão é veterano na competição, mas não perdeu o gosto por ajudar os antigos colegas: “Esse tipo de evento é muito apreciado nas empresas atualmente porque trabalha o pensamento de um projeto como um todo”. De acordo com o diretor do evento, Rodolfo Lopes, essa é a oportunida­de dos estudantes colocarem em prática tudo o que aprendem em sala de aula. “Tudo é muito profission­al e até mesmo a única equipe”, diz, ressaltand­o que a etapa do Nordeste é preparatór­ia para a Competição Baja SAE Brasil. “Temos uma engenharia de ponta sendo feita nas universida­des do país. Podemos não ter o recurso financeiro de alguns centros, mas não falta talento para essa moçada”, completa Lopes, ressaltand­o que as empresas costumam buscar os participan­tes do Baja para seus quadros funcionais. Da Bahia participar­am equipes da Universida­de Estácio de Sá, do Senai Cimatec, da Ufba e da Unifacs.

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A etapa do Nordeste é preparatór­ia para a Competição Baja SAE Brasil, que será realizada em 2018
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Rodolfo Lopes: hora da prática

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